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Família argentina viaja o mundo há 15 anos a bordo de carro de 1928

A aventura, que começou com um casal e um carro, agora conta com outros quatro integrantes.

Um casal, um sonho e um carro muito antigo. Foi assim que começou a volta ao mundo desta família de aventureiros argentinos. Herman Zapp e Candelaria Chovet eram recém-casados, quando decidiram deixar seus empregos e casa, reformar um carro de 1928 e sair para desbravar a América.

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Foto: Reprodução/Facebook
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Inicialmente, o plano era percorrer o trajeto entre a Argentina e o Alasca em seis meses. Mas, no meio do caminho tudo mudou. Ao contrário do que eles esperavam, o percurso levou quatro anos para ser concluído. Nesse tempo, nasceu o primeiro filho: Pampa.

Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas no caminho, principalmente relacionada à falta de dinheiro e à manutenção do carro, eles não desistiram. O resultado da experiência foi tão marcante, que ao concluírem o roteiro, eles ficaram tristes em ter que voltar para casa e decidiram, então, continuar a viagem.

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O sonho já dura 15 anos. A aventura, que começou com um casal e um carro, agora conta com outros quatro integrantes: Pampa, Tehue, Paloma e Wallaby, cada um deles nascido em um lugar diferente do mundo.

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A expedição dos argentinos rodou mais de 50 países em quatro continentes. China, Canadá, Malásia, Egito, Tanzânia e Equador estão na lista dos já visitados. Mesmo que eles sejam cheios de vitalidades e sorrisos, a viagem não foi sempre fácil. Em entrevista ao site Cambio 16, Candelaria explica quais foram os desafios. “Tivemos muitas dificuldades: quatro gerações, falta de dinheiro, vistos recusados em alguns países, ter que transportar o carro em barcos. Mas, o mais difícil foi o primeiro dia, pegar o carro e sair. Todos diziam que éramos loucos ou que algo iria acontecer conosco, mas, nós fomos mesmo assim.”

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Para sobreviver viajando o mundo com quatro crianças alguns cuidados precisam ser tomados. O antigo carro é adaptado com espaço para dormir e um banheiro químico. Além disso, a mãe se encarrega da educação dos filhos, seguindo os padrões do ensino na Argentina. Para as crianças, não é apenas o enriquecimento cultural que as viagens proporcionam, mas elas têm o privilégio de poder relacionar os assuntos estudados em história e geografia com aquilo que estão presenciando fisicamente, algo impossível para a maior parte das crianças.

Foto: Reprodução/Facebook
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Viajar o mundo também significa ter gastos financeiros. Comida, itens de higiene, roupas e manutenção do carro são algumas das constantes preocupações. Para suprir esses custos, Herman Zapp escreveu um livro contando a história da família. Eles também contam que descobriram outros talentos e formas de angariar fundos na viagem. A arte foi uma delas. Durante uma das crises, Candelaria começou a pintar quadros e comercializá-los. A ideia deu certo e ela descobriu uma nova paixão.

Foto: Reprodução/Facebook
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Após 15 anos na estrada, a família parece estar perto da hora de voltar para casa. A Europa é o próximo destino e o único continente que falta para completar a viagem ao redor do mundo. Em um ano, aproximadamente, os Zapp Covert devem retornar à Argentina e encerrar esta grande expedição. Mas, isso não quer dizer que o sonho acabará. O casal pretende escrever mais livros, para que sua história incentive outros aventureiros em todo o mundo.

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Redação CicloVivo