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Foto: Ivan Torres | Unsplash

O calendário é repleto de datas comemorativas e esta segunda-feira, 10 de julho, é celebrado o Dia da Pizza. A data pode ser uma boa desculpa para colocar a mão na massa e aprender como fazer uma pizza saudável em casa. Nesta matéria, você encontra dicas de um especialista em gastronomia italiana para fazer pizzas vegetarianas e saborosas.

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É difícil encontrar quem não goste de pizza. Para além de uma massa, molho e queijo, a pizza representa um gosto comum em quase todos os paladares. Mas afinal: por que nos sentimos tão bem ao comer uma pizza?

A neurocientista parceira do SUPERA, Livia Ciacci explica que o paladar, assim como os outros sentidos, vem de uma origem evolutiva de sobrevivência. Açúcar e gorduras tendem a proporcionar sensações mais agradáveis, pois mostram para o corpo que aquele alimento tem uma boa quantidade de energia.

Dia da pizza
Foto: Divulgação | Jasmine Alimentos

“Todo alimento com grande combinação de sabores e texturas tende a ser mais prazeroso, principalmente pela combinação de açúcares e gorduras. O fator social também conta bastante, porque a pizza está associada a encontros familiares, com amigos e com comemorações, sendo que cada momento feliz vivido com pizza se torna uma memória afetiva relacionada ao alimento”, detalhou.

Segundo ela, buscamos alimentos ricos em açúcares, proteínas e gorduras, pois eles são prazerosos e garantem o suporte energético que o corpo precisa.

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“A indústria alimentícia consegue produzir sabores viciantes e extremamente calóricos porque usa a combinação de açúcar, gordura e sal”, disse.

Como isso funciona no cérebro?

O cérebro possui dois núcleos principais: o hipotálamo e o tronco encefálico, que controlam a alimentação e recebem informações sobre a disponibilidade de nutrientes. O núcleo arqueado do hipotálamo recebe informações de órgãos, hormônios e metabólitos, além de ser influenciado por sistemas associativos, como o de recompensa e o de aprendizado.

Essas comunicações permitem interação com o ambiente alimentar, considerando experiência, disponibilidade e custo. A visão, o apetite emocional e a palatabilidade de alimentos familiares, juntamente com fatores sociais, hábitos e regras, também influenciam as escolhas alimentares.

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Por isso que a maneira como lidamos com a comida não pode ser resumida apenas aos sinais fisiológicos de fome e saciedade.

A memória afetiva tem um peso enorme na nossa relação com comidas, incluindo a pizza. “A memória afetiva refere-se à conexão emocional que estabelecemos com certos alimentos com base em experiências passadas e associações positivas ou negativas. Uma vez que essas conexões são formadas, a pizza se torna um gatilho para essas emoções, e o ato de comer pizza pode evocar memórias e experiências agradáveis, trazendo uma sensação de familiaridade e prazer”, detalhou Livia Ciacci, neurocientista parceira do SUPERA – Ginástica para o Cérebro.

A conexão emocional pode ser tão forte que, muitas vezes, procuramos a pizza não apenas pela sua deliciosa combinação de sabores e texturas, mas também pela sensação de conforto e bem-estar que ela traz, e daí surge a “fome emocional”, quando descontamos as emoções na comida.

“É importante lembrar que a memória afetiva depende das vivências e varia de pessoa para pessoa. Cada indivíduo pode ter associações emocionais únicas com a pizza ou qualquer outro alimento. Nossas experiências pessoais moldam nossas percepções e emoções em relação à comida, e essas memórias afetivas podem influenciar nossa preferência e prazer ao consumir certos alimentos, como a pizza”, explicou.

Por que nos sentimos tão bem ao comer uma pizza?

A química do se sentir bem ao comer é uma grande combinação de sinais vindos do paladar e do olfato, hormônios do sistema gastrointestinal, neurotransmissores e até das bactérias que vivem no nosso intestino.

“Cada vez mais a ciência entende o quanto o equilíbrio entre bactérias, intestino e cérebro é importante. Inclusive são muitos os estudos que têm apontado a mudança de estilo alimentar – trocando os industrializados por alimentos mais naturais – como saída não só para a obesidade, mas também para reduzir a ansiedade, a depressão e prevenir demências. Vale a pena investir em uma receita de pizza mais saudável e sem perder o sabor!”, concluiu.

Curiosidades sobre a pizza

A origem da pizza é polêmica. Há indícios de que povos antigos já consumiam uma versão semelhante à pizza, incluindo chineses e até egípcios, mas a teoria mais difundida é que a pizza é oriunda de regiões do sul da Itália, especialmente de Nápoles. De qualquer forma, foi por meio dos imigrantes italianos – que vendiam pizzas nas portas das fábricas – que a iguaria se popularizou no Brasil.

como fazer pizza
Pizza caseira com Cebola, Mussarela e Queijo Azul. Foto: Divulgação | Marca Tirolez

Em todo o Brasil, é muito comum que o prato seja consumido no período da noite. Associa-se a esse hábito o fato de que, no início, as pizzas eram preparadas pelos próprios imigrantes em suas casas e degustadas após o horário de trabalho.

Uma das características mais singulares das pizzas brasileiras são os recheios. O que não falta é criatividade, combinando diferentes ingredientes. Abaixo a marca Tirolez compartilha uma receita preparada com dois tipos de queijo: o mussarela e o Queijo Azul.

Pizza caseira

Ingredientes:

Massa:

– ¾ de xícara de água morna

– 1 sachê de fermento biológico seco

– 1 colher (chá) de açúcar

– 1 colher (chá) de sal

– 2 colheres (sopa) de azeite

– 2 xícaras de farinha de trigo

Para o molho de tomate napolitano:

– 1 lata de tomate pelado

– 2 colheres (sopa) de azeite

– 1 dente de alho pequeno

– Sal e pimenta-do-reino

Recheio:

– 1 cebola roxa

– 1 xícara de Queijo Mussarela ralado

– ½ xícara de Queijo Azul picado

– ¼ de xícara de alecrim fresco

Modo de Preparo:

  • Em uma tigela, misture a água morna com o fermento biológico, depois o açúcar, o sal e o azeite.
  • Junte a farinha e sove a massa até ficar bem lisa e não grudar nas mãos.
  • Coloque numa tigela limpa, untada com azeite, e deixe descansar por 30 minutos no lugar mais “quentinho” da cozinha.
  • Depois, divida ao meio e faça duas bolinhas.
  • Polvilhe a bancada com farinha de trigo e, com o auxílio de um rolo de massa, abra os discos de pizza (não muito finos).
  • Corte a cebola roxa em tiras e refogue-as em uma frigideira bem quente com um fio de azeite e uma pitada de sal.
  • Mexa de vez em quando até caramelizar. Reserve.
  • Coloque o disco de massa em uma assadeira ou pedra de pizza, cobrindo primeiro com o molho de tomate, o Queijo Mussarela e o Queijo Azul, seguindo com a acebola caramelizada e, por último, o alecrim.
  • Leve ao forno preaquecido a 200°C por cerca de 20 minutos ou até dourar.
  • Tempo de Preparo: 45 minutos
  • Rendimento: 2 porções