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RJ inaugura dois locais para práticas religiosas sustentáveis

“Conseguimos garantir o espaço para a prática religiosa sem necessidade de grandes alterações no meio ambiente”, afirma o secretário do ambiente do Rio.

A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) inaugurou, na última quarta-feira (10), dois novos locais sustentáveis para práticas religiosas, com ampliação do projeto Espaço Sagrado. Agora, a capital fluminense conta com três locais para cultos religiosos de matrizes africana e evangélica. Segundo a SEA, a finalidade do projeto é difundir e proporcionar as boas práticas ambientais e evitar danos à natureza, como queimadas, assoreamento de rios e acúmulo de lixo em locais públicos.

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Além do Espaço Sagrado da Curva do S, no Alto da Boa Vista, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, os praticantes de religiões de matriz africana passam a contar com a Cachoeira Sagrada do Rio da Prata, em Campo Grande, também na zona oeste. No novo local, os adeptos ao candomblé e à umbanda encontrarão águas limpas, local sem lixo e soluções que contribuirão para a preservação ambiental.

Entre as soluções sustentáveis desenvolvidas pela SEA está o reaproveitamento do alguidar de barro, que é usado para oferendas e depois transformado em vaso de planta, a limpeza do lugar e a retirada de 2,5 toneladas de resíduos. No Espaço Sagrado da Curva do S já está em atividade uma composteira, local destinado à transformação de lixo orgânico em adubo.

Os evangélicos também tiveram o Espaço Pretos Forros e Covanca, em Jacarepaguá, zona oeste, reconhecido como local para a prática religiosa. Lá, cinco agentes ambientais evangélicos foram capacitados pela SEA e receberam aulas sobre áreas naturais protegidas, e de legislação e educação ambiental. Os religiosos fizeram a limpeza do local, retiraram 2,2 toneladas de lixo e poderão orientar a população evangélica a usar o local sem causar impactos negativos à natureza.

De acordo com o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Portinho, os religiosos de matrizes africanas, por exemplo, procuram a natureza, como as matas e cachoeiras, para a prática do candomblé e da umbanda, e o ideal é que o espaço usado esteja preservado, com plantas nativas e águas limpas. O secretário anunciou que soluções sustentáveis também serão usadas para a instalação de outros espaços sagrados no estado do Rio.

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“Essas soluções sustentáveis não só contribuem para um ambiente mais saudável, mas também ajudam a conscientizar a população da importância de dar destinação correta ao lixo. Conseguimos garantir o espaço para a prática religiosa sem necessidade de grandes alterações no meio ambiente. Placas indicativas, caminhos preservados e a atuação dos agentes ambientais garantem o melhor ambiente para o sagrado”, destacou.

Agência Brasil

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