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Pesquisadores classificam elefantes como “engenheiros ecológicos”

Um estudo publicado na revista African Journal of Ecology, mostrou que os elefantes ajudam na preservação da biodiversidade. O estudo mostra que as regiões que abrigam elefantes possuem mais espécies de anfíbios do que as que permanecem intocadas.

Um estudo publicado na revista African Journal of Ecology, mostrou que os elefantes ajudam na preservação da biodiversidade. Conforme estudo realizado por pesquisadores americanos, as regiões que abrigam elefantes possuem mais espécies de anfíbios do que as que permanecem intocadas.

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A pesquisa caracteriza os mamíferos gigantes como “engenheiros ecológicos”. O nome característico foi dado porque as modificações que eles causam em seus habitats influenciam diretamente outras espécies.

Durante os seis meses que os pesquisadores permaneceram estudando as regiões habitadas por elefantes foi possível comprovar que nestas áreas existem mais espécies de anfíbios. Os mamíferos característicos da África e da Ásia, derrubam árvores, cavam buracos e tiram a grama do chão. Nos locais altamente danificados, foram encontradas 18 espécies, enquanto os que estavam intactos abrigavam somente oito tipos diferentes de animais.

Bruce Schulte, um dos pesquisadores da Universidade Western Kentucky (EUA), explicou que a principal conclusão do estudo é que embora algumas coisas pareçam estranhas ao olho humano, elas não precisam ser necessariamente prejudiciais às vidas que estão lá.

As áreas estudadas possuíam danos pequenos, médios e grandes, causados pelos elefantes, que foram comparadas a regiões de 250 hectares mantidas isoladas de grandes herbívoros, como elefantes, girafas e zebras.

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Com informações do Estadão