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Nesta segunda-feira (25), faleceu o ecólogo e professor Paulo Nogueira-Neto,
aos 96 anos. Importantíssimo para avanços na pauta ambiental dentro da política, ele está sendo homenageado por diversas organizações. Confira abaixo a nota do Observatório do Clima.

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“Nogueira-Neto nasceu no bairro de Higienópolis, em São Paulo, em 1922. Descendente de José Bonifácio – considerado o patrono do ambientalismo no Brasil – foi um dos fundadores daquilo que viria a se tornar o Ministério do Meio Ambiente. Em 1973, em plena ditadura militar, ele participou da criação da Secretaria do Meio Ambiente, então vinculada ao Ministério do Interior. Foi convidado por Henrique Brandão Cavalcanti para ser secretário e aceitou. No ano seguinte, passou a planejar a criação de estações ecológicas, um tipo de área protegida destinada exclusivamente à conservação e à pesquisa.

Nestas mais de quatro décadas dedicadas à conservação, protagonizou ou testemunhou conflitos e avanços e elaborou a lei da Política Nacional de Meio Ambiente, de 1981, a pedra angular da legislação ambiental brasileira. Foi também membro da Comissão Brundtland, que em 1987 apresentou o conceito de desenvolvimento sustentável.

Um de seus legados mais atuais era a ideia de que a defesa do meio ambiente não tem ideologia nem partido. Como escreveu em seu diário: ‘Não podemos concordar com a ideia de que os que se preocupam com a poluição sejam considerados subversivos ou mesmo simples oposicionistas. Poluição nada tem a ver com política partidária.'”

A morte também foi lamentada pelo atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e pelas ex-ministras, Marina Silva e Isabella Teixeira:

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Para entender mais quem foi Paulo Nogueira_neto, a matéria de Maurício Tuffani, na Folha, traça um panoroma de sua importância. Leia aqui. Confira ainda abaixo algumas sugestões de leituras: