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Lago do Parque do Ibirapuera passa por desassoreamento

O Parque do Ibirapuera dará início ao processo de desassoreamento de um de seus lagos. Está será a primeira vez que um dos lagos do parque passa por este tipo de manutenção, que custará R$ 3,92 milhões.

O Parque do Ibirapuera, um dos principais pontos turísticos da cidade de São Paulo, dará início ao processo de desassoreamento de um de seus lagos. Está será a primeira vez que um dos lagos do parque passa por este tipo de manutenção, que custará R$ 3,92 milhões.

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Desde a inauguração do parque, em 1954, o Córrego do Sapateiro desemboca nas águas dos três lagos do Ibirapuera. Esse é um dos principais fatores que colaboram para a existência da poluição nessas águas. O desassoreamento, realizado pela empresa VA Saneamento Ambiental Ltda., deverá retirar aproximadamente quatro toneladas de resíduos presentes no lago 1.

A empresa, que foi vencedora de uma licitação feita pela Sabesp, instalou contêineres com vestiários, refeitórios e escritórios no parque para que o processo inicial de limpeza seja iniciado na próxima semana. O trabalho, no entanto não resultará em uma limpeza definitiva das águas.

Na primeira etapa serão retirados troncos, garrafas plásticas e outros resíduos de grande porte. Na semana seguinte, os peixes presentes no lago 1 serão transportados para o lago 2 e uma barreira será construída para evitar a volta dos animais e a vazão da água. Somente no início de dezembro começará o processo de desassoreamento dos lagos.

Conforme informado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente a maior parte dos resíduos é areia e a manutenção fará com que o curso d’água fique mais fluido e abasteça de forma mais dinâmica os outros dois lagos. Em outro momento será feito um estudo, para definir a revitalização e fazer um levantamento das espécies e sedimentos dos lagos.

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O professor José Luiz Negrão Mucci, da Universidade de São Paulo, explicou, em declaração feita ao Estadão, que o desassoreamento é benéfico, por retirar o excesso de matéria orgânica presente na água e assim ampliar a profundidade do lago. Porém, para que o problema fosse resolvido definitivamente seria necessário acabar com o despejo de esgoto nos lagos.

Com informações do Estadão

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