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Golfinhos do Golfo do México adoecem após vazamento de petróleo

As consequências ambientais causadas por um vazamento de petróleo são enormes. De acordo com especialistas, o golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) apresenta graves sinais de doenças devido a um acidente ocorrido em 2010.

As consequências ambientais causadas por um vazamento de petróleo são enormes. De acordo com especialistas, o golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) apresenta graves sinais de doenças devido a um acidente ocorrido em 2010.

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Os golfinhos atingidos vivem na Baía Barataria, no estado norte-americano da Louisiana. Tal região é localizada no Golfo do México que, por sua vez, foi um dos locais mais atingidos pelo vazamento da plataforma Deepwater Horizon, da companhia britânica BP.  Estimado em 4,9 milhões de barris de óleo, equivalente a 780 milhões de litros, o acidente atingiu 1.600 km do litoral da Flórida, Mississipi e Alabama.

Em 2011, especialistas da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) realizaram exames médicos em 32 golfinhos. Os primeiros resultados mostram que a maior parte deles está com o peso abaixo do normal. Além disso, apresentam anemia, baixo teor de açúcar no sangue e sintomas de doenças hepáticas ou pulmonares.

Dos mamíferos aquáticos examinados, quase a metade sofreu alterações hormonais que, consequentemente, se refletiram no estresse, metabolismo e função imunológica.  Segundo os estudiosos, os golfinhos ficaram expostos ao petróleo de diversos formas, como inalação, ingestão ou mesmo ação do produto sobre a pele. A ingestão de alimentos contaminados também pode ter afetado os órgãos internos dos animais.

Os pesquisadores da NOAA fizeram um estudo sobre o encalhe de golfinhos no norte do Golfo do México. Os dados levantados mostram que desde fevereiro de 2010, mais de 675 golfinhos encalharam na região. O número representa uma taxa elevada à média habitual.

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Boa parte dos animais encalhados estavam mortos, sendo que apenas sete foram encaminhados à reabilitação. O fato levou a NOAA a caracterizar o ocorrido como um "evento de mortalidade incomum”. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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