Globo neutraliza 100% de suas emissões de carbono em 2018
Inaugurado em agosto de 2019, o Módulo de Gravação 4, no Rio de Janeiro, tem 100% da energia vinda de fontes renováveis, telhado verde que contribui para a economia de energia, iluminação 100% a LED, equipamentos de ar condicionado eficientes e planta de energia solar.
A Globo recebeu da ABNT a Certificação
Carbono Zero pela neutralização da emissão de gases de efeito estufa no ano de
2018, nas cinco praças onde estão suas emissoras – Rio de Janeiro, São Paulo,
Belo Horizonte, Recife e Brasília.
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“Essa conquista reflete a sustentabilidade como um dos
principais valores da nossa marca. Sempre investimos em iniciativas que
estimulem as práticas sustentáveis, como a plataforma ‘Menos é Mais’, que se
direciona à mobilização dos públicos externo e interno para o tema”, afirma
Mauricio Gonzalez, diretor do Centro de Serviços Compartilhados da Globo.
A certificação é resultado de um trabalho que começou em
2015, com o estabelecimento de 4 frentes de atuação de gestão ambiental pela
empresa: água, energia e emissões, resíduos e conscientização do público.
Desde então, a Globo tem reduzido de
forma consistente suas emissões de gases de efeito estufa. Para atestar esta
evolução, a empresa faz um inventário anual de suas emissões, envolvendo 3
escopos. O primeiro escopo refere-se às emissões diretas controladas pela
empresa, no segundo escopo estão as emissões indiretas causadas pela aquisição
e uso de energia e, o terceiro escopo, envolve outras emissões
indiretas, que não são controladas pela empresa, mas são consequência de suas
atividades.
Em 2016, foram emitidas pela Globo 101 mil toneladas de
CO2. Em 2018 este número caiu para 40 mil toneladas. A redução na emissão de
gases do efeito estufa foi possível graças a um conjunto de ações que vão desde
a substituição de gasolina por álcool no abastecimento dos veículos da frota
até o investimento em energia renovável – que hoje corresponde a 93% da matriz
energética da empresa.
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As emissões que não puderam
ser reduzidas, serão compensadas através da compra
de crédito de carbono beneficiando dois projetos: Rio Preto-Jacundá da
Biofílica, voltado para conservação florestal e manejo sustentável na Amazônia,
e Aterro São João, de aproveitamento energético de biogás.
Sustentabilidade como investimento
Para Mauricio Gonzalez, os gastos em ações de sustentabilidade
devem ser encarados como investimento, uma vez que podem gerar economias
significativas após sua implementação. Um bom exemplo, segundo ele, é o custo
da padronização de lâmpadas de LED pela empresa que se paga com a economia de
energia que esta tecnologia proporciona. A empresa vem
investindo nas 4 frentes de atuação estabelecidas para seu programa de Gestão
Ambiental e os resultados são significativos.
Água
Nos Estúdios Globo são tratados 100% dos efluentes
sanitários e industriais. Parte da água tratada é reutilizada no resfriamento
do sistema do ar condicionado. Além disso foram tomadas medidas para redução do
consumo de água potável como o uso de dispositivos hidráulicos eficientes e
lavagem de figurino e frota a seco. Desde 2016, a empresa reduziu em 18% seu consumo
de água.
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Resíduos e Conscientização
Um programa de economia circular garante a reciclagem de
mais de 25% dos resíduos utilizados. Cenários, tintas e mobiliário são
reaproveitados e baterias e pneus são encaminhados para logística reversa –
gerando receita e garantindo a destinação correta destes resíduos.
Borras de café são compostadas e existe a intenção de
ampliar a compostagem para os resíduos orgânicos gerados nos refeitórios. A
coleta seletiva vem sendo ampliada ano a ano, passando de 10 toneladas em 2017
para 191 toneladas em 2019.
Recentemente, todos os funcionários receberam um kit com
copo e xícara individuais. Com esta medida, 19 milhões de copinhos plásticos
devem deixar de ser usados nas unidades da empresa em um ano.
Energia e emissões
Em Recife e no Rio de Janeiro, a Globo mantém dentro de
suas unidades usinas de energia solar. Além disso a empresa reduziu o uso de
geradores e retirou a cogeração à gás da sua matriz energética, substituiu os
veículos que circulam dentro das unidades por jardineiras elétricas e reduziu a
frota da empresa com mudanças no modelo de operação.
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