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Circuito Rios e Ruas mostra as águas subterrâneas da capital paulista

Ao longo do trajeto, há sinalização da presença dos rios e córregos subterrâneos.

A terceira etapa da corrida, caminhada e passeio em família do Circuito Rios e Ruas será realizada domingo (17) na capital paulista. O público poderá conhecer os rios e córregos que passam por baixo das áreas urbanizadas da cidade, na região dos parques Cândido Portinari e Villa Lobos. No evento Rumo a Brasília 2018, reunião preparatória ao 8º Fórum Mundial da Água, o criador do circuito, Charles Groisman, falou da importância de sensibilizar as pessoas sobre o tema da preservação.

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“A ideia é sensibilizar esse exército de pessoas, que mudaram o comportamento e integraram o bem-estar à sua vida para ser agente sensibilizador e transformador de uma nova realidade ambiental. E aí nasceu o projeto: para integrar bem-estar, a  arte e educação para a sustentabilidade”, disse Groisman.

Nos locais onde ocorrem as caminhadas e corridas, há uma mostra cultural que trata da história da urbanização da capital paulista. Ao longo do trajeto, há sinalização da presença dos rios e córregos subterrâneos, o que, muitas vezes, é desconhecido pelos participantes do circuito. “A gente cuida do que conhece, então quanto maior o número de pessoas que conhecerem essa realidade [das águas subterrâneas], maior será o das que vão cuidar do seu rio interno e do seu rio externo”, disse.

O circuito já está na 4ª edição, que é composta por três etapas cada uma. Em cada etapa, o público tem a oportunidade de conhecer uma região diferente. “[Uma das etapas é no] Vale do Anhangabaú-Itororó, que é o centro histórico. No cinza de São Paulo, não acreditamos que tenha rios presentes; [na segunda etapa] temos as nascentes do Rio Ipiranga, que é no zoológico e Jardim Botânico, com a presença rica de água e animais”, contou o criador do circuito.

A terceira etapa, no próximo domingo, será “Às Margens do Rio Pinheiros”, nos parques Cândido Portinari e Villa Lobos, zona oeste da cidade. O Rio Pinheiros já foi navegável e de águas limpas até a década de 20.

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Os três roteiros foram criados em torno de rios invisíveis e sobre bacias hidrográficas distribuídos pela capital, chamando a atenção para a questão hídrica e para a urbanização desordenada a que foi submetida a cidade.

Groisman destacou que haverá um QR code no final da exposição, que levará para um link com o mapeamento hidrográfico de São Paulo. Nesse endereço, o visitante digita um Código de Endereçamento Postal (CEP) e descobre qual é o rio mais próximo daquele local. Essa é outra ferramenta para que as pessoas possam conhecer os rios mais próximos de onde estão.

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