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Cidades brasileiras registram dezenas de mortes criminosas de macacos

Além de serem as primeiras vítimas da febre amarela, eles tem sido atacados pelos seres humanos.

Do sul ao norte do país só se fala em febre amarela. O surto que chegou à área urbana e culminou na morte de 53 pessoas (número confirmado pelo Ministério da Saúde) entre julho de 2017 a 23 de janeiro de 2018. Mas as primeiras vítimas da doença são os macacos, que não só são vítimas dos mosquitos transmissores, como também tem sido atacados pelos seres humanos.

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Não é de hoje que o desconhecimento em torno do vírus da febre amarela ocasiona no ataque aos macacos. Mas, infelizmente, o número de casos de animais mortos vítimas de pedradas, pauladas e envenenamentos tem aumentado -, ao passo que novas áreas urbanas registram casos da doença.

O fato é em primeiro lugar uma contradição, afinal os macacos são os primeiros a serem atacados pelos vetores. Além disso, quando há mortes de tais animais em determinada região, ajudam a identificar o local onde há incidência do vírus. Em segundo lugar e mais importante: eles não transmitem a doença para os seres humanos. Nesta matéria falamos de alguns mitos e verdades sobre a febre amarela e macacos.

Repercussão

Ontem à noite (23/01), o jornalista André Trigueiro divulgou algumas imagens de macacos mortos e um texto de alerta sobre o caso, inclusive cobrando autoridades governamentais. Em uma das fotos, é possível ver inclusive um mico-leão-dourado, espécie ameaçada de extinção, com lesão característica de agressão, sendo que até agora não foi confirmado nenhum caso de infecção e morte desta espécie (e ainda que houvesse, não justificaria tamanha crueldade), confira abaixo:

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