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A caça ilegal foi responsável pelo declínio de quase metade da população de elefantes em Moçambique nos últimos cinco anos. As informações foram divulgadas nesta semana pela ONG ambiental Wildlife Conservation Society.

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De acordo com a instituição, o país africano contava com 20 mil elefantes em 2010 e atualmente são apenas 10.300, representando uma perda de 48%. Em declaração ao jornal britânico The Guardian, a organização atribuiu as mortes ao comércio ilegal de marfim.

A explicação, segundo os especialistas, deve-se a uma migração de caçadores vindos da Tanzânia, onde a população de elefantes já foi dizimada. No país, mais ao norte no continente, os caçadores encontram legislações menos rigorosas e mais propícias à corrupção.

O marfim retirado das presas de elefantes e também dos chifres de rinocerontes tem como principal destino os países asiáticos, onde são usados para fins medicinais e artesanais. No entanto, para garantir este mercado, são mortos, em média, 30 mil elefantes ao ano em todo o continente africano.

Na metade do mês de maio a polícia de Moçambique realizou uma grande apreensão, onde foram recolhidos 1,3 tonelada de marfim de elefantes e rinocerontes. Para somar este montante, estima-se que 200 animais tenham sido sacrificados.

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Segundo a ONG Elephants Without Borders, a população remanescente de elefantes na África é de 470 mil exemplares, números milhões de vezes menor do que o identificado no século passado.

Redação CicloVivo

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