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Brasil responde por 74% de todas as áreas destinadas à conservação no mundo

Desde 2000 ocorreu um grande salto quantitativo de áreas protegidas no Brasil, com o acréscimo de 378 unidades em níveis federal, estadual e municipal – o que significa um incremento de aproximadamente 62% no número de unidades de conservação.

Na semana passada o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) – que atua nas três esferas de governo: federal, estadual e municipal – completou 10 anos.

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Desde 2000, após a inauguração do SNUC, ocorreu um grande salto quantitativo de áreas protegidas no Brasil, com o acréscimo de 378 unidades em níveis federal, estadual e municipal – o que significa um incremento de aproximadamente 62% no número de unidades de conservação (UC), além de uma expansão de área de 105% (com a destinação de mais 78,5 milhões de hectares para a conservação da natureza). Em uma comparação mundial, o Brasil foi o responsável pela criação de 74% de todas as áreas destinadas à conservação no mundo entre 2003 e 2008.

Com 310 unidades federais, 620 estaduais e 59 municipais, ocupando 17,4% do território nacional (segundo dados do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação) o SNUC vive hoje um momento crucial, em que busca extinguir o falso dilema entre conservação e desenvolvimento, propondo um olhar mais abrangente sobre os possíveis usos do solo, conforme estudo do Ministério do Meio Ambiente realizado em parceria com o Ipea e publicado no final de 2009 (3º Boletim Regional Urbano Ambiental).

“Já está ultrapassado o entendimento de que as áreas protegidas são necessariamente espaços que devem permanecer intocados” diz Fábio Araújo, diretor de Áreas Protegidas do MMA.

As 12 categorias do SNUC permitem uma grande variedade de possibilidades de uso do solo e de recursos naturais e potencializam atividades que contribuem para a geração de renda, emprego, aumento da qualidade de vida e o desenvolvimento do país, sem prejuízo à conservação ambiental.

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Mesmo as unidades mais restritivas, como as reservas biológicas, permitem atividades de pesquisa que contribuem para o maior conhecimento da biodiversidade brasileira e seus usos. “As áreas protegidas devem ser entendidas como uma maneira especial de ordenamento territorial, e não como um entrave ao desenvolvimento econômico e socioambiental”, completou ele.

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