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Ativistas protestam contra pesca predatória de atum na França

Para chamar a atenção sobre a pesca do atum rabilho no Atlântico, os ativistas do Greenpeace bloquearam a entrada principal do Ministério da Agricultura e Pesca, em Paris, na última quarta-feira (10).

Para chamar a atenção sobre a pesca do atum vermelho no Atlântico, os ativistas do Greenpeace bloquearam a entrada principal do Ministério da Agricultura e Pesca, em Paris, na última quarta-feira (10). Como forma de protesto, eles usaram um carro com um atum de plástico gigante e a mensagem “Salve-me”.

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O ponto alto do protesto foi quando os ativistas despejaram aproximadamente cinco toneladas de cabeças de atum na porta principal do Ministério. A pesca excessiva está disseminando o atum rabilho no Mediterrâneo e no leste do Atlântico. Por isso os ativistas exigem que se encerrem as pescas antes que a espécie entre em colapso.

A escolha da data do protesto se baseou na abertura da reunião da Comissão Internacional para Conservação dos Tunídeos do Atlântico (ICCAT), que acontecerá em Marraquexe, no Marrocos, entre os dias 12 e 17 de novembro. Composto por representantes de 45 países e União Europeia este organismo é responsável por gerir as populações de atum. 

O Greenpeace na França acusa o governo de colocar os interesses comerciais dos pescadores acima da proteção da espécie. O país quer usar sua posição de “presidência da União Europeia” para colocar seus interesses em curto prazo à frente da necessidade de salvar do colapso, os estoques de atum; não obedecendo às recomendações do ICCAT.

“O tempo e o atum vão acabar” disse o responsável de campanha da Greenpeace Internacional François Provost, que participará da reunião do ICCAT. “O ICCAT está completamente enganado, o seu plano de recuperação está em farrapos; as pescas estão totalmente fora de controle e os locais de desova estão esvaziando todos os anos, quando deviam estar sendo protegidos.”

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A Comissão, que havia concordado em fazer um plano de recuperação da espécie depois de verificar níveis elevados de pesca pirata, estabeleceu em 2006 um limite máximo de 15 mil toneladas que foi totalmente ignorado e segundo especialistas, as capturas do atum rabilho foram de cerca de 61 mil toneladas em 2007.

Informações da Associated Press, Paris

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