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Aquecimento Global pode reduzir habitat de ornitorrincos

Cientistas australianos alertam para impactos das mudanças climáticas na preservação de um dos animais mais diferentes do mundo, o ornitorrinco. Segundo os especialistas os habitats desses animais podem sofrer redução de um terço.

Cientistas australianos alertam para impactos das mudanças climáticas na preservação de um dos animais mais diferentes do mundo, o ornitorrinco. Segundo os especialistas a redução nas áreas habitadas por esses animais pode chegar a um terço do que é atualmente.

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Durante muitos anos os ornitorrincos, espécie do gênero Ornithorhynchus, despertou a curiosidade dos especialistas por ser um mamífero ovíparo, que juntamente com as équidnas, outra espécie australiana, formam a família de monotremados.

Após muitos anos de estudos foi possível decifrar alguns hábitos desses animais e também perceber como eles são impactados pelas mudanças climáticas ocorridas nos últimos anos. Os ornitorrincos vivem nas profundezas dos rios, onde as águas são mais frias. Isso acontece graças à pelagem espessa que os envolve. Essa pele é justamente o fator prejudicial para eles diante das ondas de calor trazidas pelo aquecimento global.

O grupo de cientistas da Universidade de Monash, na Austrália, reforça o alerta feito há três anos pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, da sigla em inglês). A perda do habitat, estimada em um terço, pela pesquisadora Jenny Davis, em publicações da revista científica “Global Change Biology”, já ocorreu em lugares como o território que compõe a Austrália Meridional.

Para que chegassem a esse resultado, os estudiosos avaliaram o clima e a situação dos habitats desses animais nos últimos cem anos. Foram estudados cenários de seca e também de ondas de calor, bem como os impactos delas na vida dos ornitorrincos. Diante disso, constatou-se risco principalmente na Austrália, mas eles devem manter-se em quantidade estável em outras regiões da Oceania, como as ilhas Kangaroo, King e Tasmânia. Com informações do G1.

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Redação CicloVivo

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