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Amazônia perdeu 153 km² de floresta em outubro

O desmatamento da Amazônia em outubro atingiu uma área de 153 km², de acordo com os números do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados na última sexta-feira (10) pela organização não governamental Imazon.

O desmatamento da Amazônia em outubro atingiu uma área de 153 quilômetros quadrados (km²), de acordo com os números do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados na última sexta-feira (10) pela organização não governamental Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

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O ritmo de derrubada foi 21% menor que o registrado pelos satélites em outubro do ano passado e mantém tendência de queda apontada pela organização nos últimos meses.

Rondônia foi o estado que mais desmatou a Amazônia em outubro, com 51km² de floresta a menos (34% do total derrubado no período). No Amazonas, os satélites registraram 46km² de novos desmates. Mato Grosso e Pará, que tradicionalmente lideram o ranking de desmatamento mensal, aparecem em seguida, com 24km² e 16km² de área derrubada em outubro, respectivamente.

De acordo com o Imazon, os 153 km² de floresta derrubados em outubro foram responsáveis pela emissão de 9,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (medida que considera todos os gases de efeito estufa).

Além do corte raso (desmatamento total de uma área), o sistema do Imazon também registra a degradação florestal que inclui florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e queimadas. Em outubro, a degradação avançou 562km², área 446% maior que a registrada no mesmo mês de 2009, de 103 km². O estado com mais área degradada é Mato Grosso com quase 60% do total.

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O monitoramento oficial do desmatamento na Amazônia é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ainda não divulgou os números de outubro. Em novembro, o Inpe anunciou a taxa anual de desmatamento – que considera os dados de agosto de um ano a julho do ano seguinte. Em um ano, a floresta perdeu 6.451 km², menor índice registrado em 23 anos de monitoramento.

Por Luana Lourenço Repórter da Agência Brasil

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