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Triplicar renováveis até 2030 é crucial para manter a meta de 1,5˚C

Novo relatório traz recomendações sobre como triplicar a capacidade de produção de energia renovável e duplicar a eficiência energética

Brasil deve ganhar quase 250 usinas eólicas e fazendas solares até 2026
Foto: PxHere

A energia renovável precisa ser triplicada e a eficiência energética precisa ser duplicada até 2030. É o que conclui um novo relatório lançado em conjunto, nesta segunda-feira (30), pela Presidência da COP28, a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e a Aliança Global para as Energias Renováveis (GRA).

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Apresentado no evento pré-COP, em Abu Dhabi, o documento fornece recomendações políticas viáveis para os governos e o setor privado sobre como aumentar a capacidade global de energia renovável para pelo menos 11.000 GW, ao mesmo tempo que duplica as melhorias médias anuais de eficiência energética no período. Isto enquadra-se no objetivo da Agenda de Ação da Presidência da COP28 de acelerar uma transição energética justa e ordenada para manter a meta de 1,5 °C ao alcance.

“A Perspectiva das Transições Energéticas Mundiais da IRENA, que fornece a base analítica deste relatório, alerta que a transição energética está perigosamente desviada, exigindo uma ação coletiva imediata e radical. Este relatório descreve ações que os governos devem priorizar para acelerar a transição energética global e manter vivo o 1,5 °C”, afirma Francesco La Camera, Diretor-Geral da IRENA.

Complexo de energia renovável
A geração associada de diferentes fontes energéticas é uma inovação regulatória recente no país. | Foto: Neoenergia

O relatório divide 5 áreas a serem trabalhadas:

  • Operação de infraestruturas e sistemas: redes elétricas, armazenamento de energia, eletrificação de utilização final, acoplamento setorial e planejamento de infraestruturas;
  • Política e regulamentação: melhorar a eficiência energética, os incentivos de mercado e a política fiscal, a concepção e regulamentação do mercado de energia, a simplificação do licenciamento, a redução dos impactos negativos, a maximização dos benefícios sociais e ambientais;
  • Cadeia de abastecimento, competências e capacidades: construção de cadeias de abastecimento resilientes, educação, formação e capacitação.
  • Aumentar o financiamento público e privado;
  • Melhorar a colaboração internacional.

Para Bruce Douglas, CEO da Global Renewables Alliance, se colocadas em prática, tais medidas proporcionarão sistemas elétricos mais limpos, abrirão o acesso à energia a preços acessíveis e proporcionarão empregos verdes e limpos a milhões de pessoas.

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O relatório intitulado “Triplicar a Energia Renovável e Duplicar a Eficiência Energética até 2030: Passos cruciais em direção a 1,5 °C” pode ser lido na íntegra aqui.