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Com energia solar, escola pública economiza mais de R$ 3 mil

Instituição no Distrito Federal reduziu conta de luz de R$ 4 mil para R$ 300 após instalação de placas solares

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Iniciativa partiu dos próprios alunos e professores. | Foto: Divulgação

O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, no Distrito Federal, fez um investimento de R$ 200 mil para começar a gerar sua própria energia limpa. O valor, obtido com recursos de emenda parlamentar para a aquisição de placas fotovoltaicas, já está trazendo resultados: a conta de luz da instituição que girava em torno de R$ 4 mil caiu para R$ 300 em média.

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O projeto mostra na prática que investir em energias renováveis traz economia ao bolso. Com o dinheiro economizado mensalmente, a escola pública poderá usar os recursos para outras finalidades.

Um dos pontos mais interessantes desta história é que a iniciativa partiu dos próprios alunos e professores. O projeto foi idealizado pela professora de língua portuguesa Natália da Silva, mas logo foi abraçado pelos estudantes, entre 11 e 16 anos, matriculados no local. Eles criaram maquetes, fizeram pesquisas sobre o tema, apresentaram na Feira de Ciências, em 2018, e venceram. A partir deste ponto, o que era uma ideia começou a sair do papel para virar realidade.

Economia para o planeta

Além da economia financeira, o impacto ambiental de gerar a própria energia solar na escola é enorme. É uma forma prática de reduzir a dependência de fontes de energia tradicionais, como combustíveis fósseis. Diversificando o suprimento energético também é reduzida a pressão sobre os recursos hídricos.

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Projeto solar da escola foi apresentado na Feira de Ciências em 2018. | Foto: Divulgação

O Centro de Ensino Fundamental do Distrito Federal também está engajado no tema da sustentabilidade. A diretora Leila Rodrigues afirma que a escola busca investir em todas as frentes de conscientização, desde os alunos até a família, e relata outras iniciativas em andamento.

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“Nós já temos nossa horta onde o aluno e os professores plantam parte dos alimentos consumidos na escola, fazemos produção de gás e agora temos energia limpa. O que queremos é promover a conscientização ambiental dos nossos alunos para que eles levem para casa e sejam multiplicadores dessa ideia sustentável”, afirma Leila.

Não à toa, a escola foi uma das finalistas do prêmio Educador Transformador, que visa reconhecer os educadores de todo o país que fazem a diferença na vida de seus alunos com projetos inovadores. Para seguir inspirando, a escola pretende agora analisar a quantidade de energia que está sendo economizada para começar a fornecer energia limpa para outras instituições.

Com informações da Agência Brasília

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