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Vacas podem ser alimentadas com algas marinhas para reduzir emissão de metano

A opção poderia reduzir os gases gerados durante a digestão dos animais em até 99%.

Um grupo de pesquisadores australianos tem testado o uso de algas marinhas como principal fonte de alimentos de vacas como estratégia para reduzir as emissões de metano. De acordo com os cientistas da Universidade James Cook, a opção poderia reduzir os gases gerados durante a digestão dos animais em até 99%.

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“A alga tem alguns componentes químicos que interfere na bactéria produtora de metano”, explicou Rocky de Nys, pesquisador em aquacultura na universidade e um dos integrantes do experimento. Segundo ele, ao invés de eliminar os gases com arrotos, o carbono pode ser usado para dar mais energia ao gado.

A busca por alternativas que façam as vacas arrotarem menos é uma tendência global. Na Dinamarca, por exemplo, pesquisadores trabalham em um tipo de gramínea de fácil digestão. Também existem experimentos que usam subprodutos da castanha de caju adicionado à alimentação, que ajuda a reduzir as emissões em 8%, entre outras coisas.

No caso da Austrália, a experiência tem mostrado que a alga Asparagopsis taxiformis é muito promissora. Por enquanto, os cientistas têm feito testes em um estômago artificial, semelhante ao da vaca, e diversas algas foram testadas, mas esta teve os melhores resultados.

Conforme explicado por Nys, não se trata se usar apenas as algas marinhas como único alimento. Segundo o professor, as algas são adicionadas às gramíneas tradicionais, alcançando resultados expressivos. Os testes também foram aplicados a simulações com ovelhas e as emissões foram reduzidas em até 70%.

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Redação CicloVivo