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Projeto remunera produtores rurais por preservação ambiental

Programa do Brasil Mata Viva une produtores rurais que conservam áreas florestais e empresas que compram créditos de floresta

produtores rurais áreas florestais
Foto: Facebook | Brasil Mata Viva

O Brasil tem 66,3% do seu território brasileiro coberto por áreas verdes. Mas, o desmatamento vem batendo recordes e a biodiversidade do país segue ameaçada. Soluções que possibilitem o desenvolvimento econômico e a conservação ambientais são fundamentais e ganham força com o pagamento por serviços ambientais.

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Este é o objetivo do Programa Brasil Mata Viva, criado 2007 para desenvolver soluções em sustentabilidade por meio de uma metodologia que gera Créditos de Floresta para produtores rurais que preservem sua área e, por outro lado, dá oportunidade para as empresas serem certificadas e garantirem a sua responsabilidade sócio ambiental, por meio do Selo Sustentabilidade Tesouro Verde.

Essa metodologia é baseada justamente sobre o Pagamentos por Serviços Ambientais, e vem de encontro com o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, que cria a PNPSA (Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais), destinada a ajudar produtores rurais, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais a conservar áreas de preservação. 

Como funciona?

Hoje, o Programa Brasil Mata Viva conta com uma área de vegetação preservada equivalente 768.465 campos de futebol, dividido em  cinco núcleos ativos, sendo três no Mato Grosso, um no Amapá e um em Rondônia. No total, o programa beneficia mil famílias, em 228 propriedades rurais.

De um lado, estão produtores que garantem a preservação de áreas florestais e, do outro, empresas que querem contribuir com a preservação ambiental. Com isso, os dois lados assumem o compromisso de preservação, gerando os créditos, que são adquiridos por essas empresas ou pessoas e repassados aos produtores rurais.

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“O Brasil Mata Viva é um modelo viável de conservação de florestas nativas e desenvolvimento econômico sustentável das comunidades rurais locais. Nosso protocolo envolve processos de validação, verificação, custodia e registro por entidades independentes de credibilidade internacional. Ele é aplicado tanto para áreas públicas quanto privadas, e os ativos originados já compõem patrimônio de fundos de investimento, bem como patrimônios de governos, demonstrado na Secretaria do Tesouro Nacional”, explica a CEO do grupo, Maria Tereza Umbelino.

floresta Amazônia
Foto: Nathalia Segato | Unsplash

Ainda de acordo com Maria Tereza, o programa Tesouro Verde é a adesão pelos governos ao mecanismo mais eficiente e seguro de PSA (Pagamentos por Serviços Ambientais), que envolve também a instituição de políticas públicas de estímulo a conservação de florestas. “É operacionalizado pela plataforma de oferta dos ativos públicos e privados, para compensação da pegada ecológica das empresas e certificadas pelo Selo Sustentabilidade Tesouro Verde”.

Ao atenderem ao Protocolo de Compensação Sustentável, as empresas demonstram suas boas práticas com o Selo de Sustentabilidade digital, adquirido por meio por meio de uma plataforma. Esse protocolo qualifica-as por compensarem sua pegada ecológica que contém o impacto de emissões de gases de efeito estufa, utilização hídrica, biodiversidade com a promoção da proteção de florestas.

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“Somos um mecanismo de proteção e conservação dos reservatórios, em conformidade com o Acordo de Paris”, completa Maria Tereza, e finaliza: “É necessário o engajamento da sociedade para que adotem políticas de sustentabilidade em suas atividades. Temos o potencial de ser os maiores fornecedores de serviços ecossistêmicos para mundo”.

Para mais informações, acesse www.brasilmataviva.com.br.