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Estudante de 17 anos cria combustível a partir de algas a custo acessível

A estudante americana Sara Volz foi premiada pela Intel pela criação de um combustível produzido a partir de algas, com custo menor do que os já estudados por cientistas profissionais.

A estudante americana Sara Volz foi premiada pela Intel pela criação de um combustível produzido a partir de algas, com custo menor do que os já estudados por cientistas profissionais.

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O mais intrigante é que o laboratório da garota de apenas 17 anos foi montado embaixo da cama suspensa. Feito com placas de madeira sem acabamento e fios aparentes. Do precário sistema surgiu uma solução inédita.

Com a invenção, a aluna ganhou o Intel Science Talent Search (Prêmio de Pesquisa Científica Intel, em tradução livre), um dos mais respeitados prêmios de ciência voltado a estudantes dos Estados Unidos.

Pelo menos, 1700 alunos participaram do concurso, que teve como prêmio cem mil dólares. De acordo com Sara, o valor será destinado a pagar as despesas para ter acesso a um laboratório maior no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Combustíveis feitos à base de algas não são novidades. A alternativa renovável é bastante estudada, o problema é produzi-la em larga escala a custos competitivos em relação à produção tradicional de combustíveis fósseis.

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A diferença entre o projeto de Sara e os demais está na maneira de obter das algas células com grande quantidade de óleo. Enquanto os pesquisadores alteram o genoma das algas ou interferem nas condições do ambiente para o maior crescimento delas, Sara optou por usar um herbicida que mata células com baixo nível da enzima que regula a produção de óleo das algas. O que resta então é uma população de células com altíssima produção de óleo.

Outros nove estudantes do ensino médio dos Estados Unidos receberam prêmios em dinheiro que variaram de 20 mil a 75 mil dólares. O Intel Science Talent Search é promovido desde 1942, abrindo portas para os estudantes. Desde então, sete jovens premiados já ganharam Prêmios Nobel e cinco receberam a medalha nacional de ciência. Com informações da Revista Época Negócios.

Redação CicloVivo

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