Cooperativa de lixo eletrônico opera com 30% de sua capacidade por falta de resíduos
Para movimentar as arrecadações, foi criado um programa de coleta de resíduos eletrônicos.
Para movimentar as arrecadações, foi criado um programa de coleta de resíduos eletrônicos.
Especializada em reciclagem de e-lixo (lixo eletrônico), a Coopermiti promove recuperação, reutilização, reciclagem e comercialização de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE). Mas, opera abaixo de sua capacidade ante a falta de resíduos eletrônicos.
A cooperativa, que desmonta aparelhos como computador, mouse, teclado, notebook, impressora e celular, sabe que não faltam resíduos eletrônicos na capital paulista. O que falta é conscientizar a população sobre a importância de fazer a destinação correta de tais materiais. Para reverter esta situação, ela se uniu a rede varejista de eletroeletrônicos Fast Shop e a TerraCycle criando o programa “De Volta ao Ciclo”.
Lançado em 2013, o programa é responsável por encaminhar mais de cinco toneladas de aparelhos eletrônicos. A rede é a primeira empresa privada a abraçar o trabalho da cooperativa e idealizou a campanha com o objetivo de aumentar as captações da Coopermiti, que opera com apenas 30% de seu potencial por falta de resíduos. O baixo índice contrasta com o estudo do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), que aponta o Brasil como o país emergente que gera o maior volume anual de lixo eletrônico per capita.
Para ter a garantia que o resíduo eletrônico será encaminhado para o local certo, basta levá-los para qualquer loja da rede Fast Shop no estado de São Paulo. São aceitos: HD´s, teclados, mouses, desktops, monitores CRT, monitores LCD, notebooks e netbooks. A lista com os endereços das lojas participantes pode ser consultada aqui.