- Publicidade -

Brasil é 18º país em compromisso na redução de GEE

Desmatamento e incêndios florestais comprometem avaliação do país em relação à emissão de gases de efeito estufa

fogo Amazônia
Queimada e vista em meio a área de floresta próxima a capital Porto Velho. Foto: Bruno Kelly | Amzonia Real | Flickr (cc-by-2.0)

O Brasil aparece em 18º lugar, segundo ranking realizado pela KPMG, entre os países com o compromisso de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, reconhecidos pela ciência como fatores preponderantes na indução das mudanças climáticas. Ainda segundo o relatório, o Brasil está em 20º lugar com relação à preparação dos setores e em 15º em preparação nacional no compromisso de reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

- Publicidade -

O estudo foi realizado com 32 nações com o intuito de analisar o progresso de cada uma delas na busca pela meta de zerar as emissões até 2050.

“Como o país utiliza extensivamente a energia hidrelétrica para gerar eletricidade e desenvolve outras fontes renováveis de energia, ele dispõe de iniciativas já consolidadas para cumprir o objetivo”, explica o sócio-líder do setor de Energia e Recursos Naturais da KPMG na América do Sul e co-líder Américas, Manuel Fernandes.

“No entanto, o combate ao desmatamento e incêndios florestais ainda é uma fragilidade brasileira e afeta principalmente o bioma amazônico e o Pantanal.”

Manuel Fernandes, sócio-líder do setor de Energia e Recursos Naturais da KPMG na América do Sul
desmatamento Amazônia
Foto: Felipe Werneck | Ibama

Para Manuel Fernandes, fortalecer os processos de controle e monitoramento e incentivar o diálogo do poder público com a sociedade civil e as empresas são iniciativas que contribuirão para que o Brasil caminhe mais rapidamente para alcançar a meta de zerar a emissão dos gases de efeito estufa.


Com relação às participações e desempenho dos setores relativos às emissões de gases do efeito estufa, cinco áreas foram citadas:

- Publicidade -
  • 65% estão agricultura, uso da terra e silvicultura;
  • 14%, transporte;
  • 12%, indústria;
  • 7% eletricidade e energia;
  • 2%, construção.

Para a sócia-líder de ESG da KPMG no Brasil, Nelmara Arbex, governos e empresas devem se preparar para medir suas emissões, caso ainda não o façam, e apresentar planos detalhados sobre sua contribuição para alcance das metas nacionais e setoriais.

“É plausível afirmar que o Brasil pode e deve reverter este quadro. Para isso precisa investir em proteção das florestas e ecossistemas para criação de resiliência climática e sequestro de gases do efeito estufa. Além disso, tais ações poderão trazer benefícios comerciais.”

Nelmara Arbex, sócia-líder de ESG da KPMG no Brasil

- Publicidade -