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Torre pode transformar poluição sonora em energia limpa

Um grupo de designers franceses projetou uma torre capaz de transformar a poluição sonora em energia elétrica. Batizada de Soundscraper, a construção tem cem metros de altura e deverá ser construída perto de locais com alta frequência de ruídos, prin

Um grupo de designers franceses projetou uma torre capaz de transformar a poluição sonora em energia elétrica. Batizada de Soundscraper, a construção tem cem metros de altura e deverá ser construída perto de locais com alta frequência de ruídos, principalmente nas grandes cidades.

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De acordo com os criadores do projeto, cada torre poderia produzir até 150 MW/h, quantia equivalente a 10% do consumo de iluminação pública da cidade de Los Angeles, nos EUA. Se a construção for viabilizada, a Soundscraper também vai ajudar a reduzir as emissões de carbono e propor o uso desta nova fonte de energia, proveniente de um problema comum na atualidade.

A geração de eletricidade no edifício só é possível graças à fachada da torre, recoberta por cílios que possuem sensores de som. Estas ferramentas são sensíveis aos espectros de frequência, emitidos pelo trânsito nas vias públicas, nos ruídos dos canteiros de obras e até mesmo por aviões em fase de pouso ou decolagem. Assim, a construção deve vibrar de acordo com a intensidade dos ruídos nas produzidos nas grandes cidades.

Desenvolvido na França, o projeto é assinado pelos designers Julien Bourgeois, Olivier Colliez, Savinien de Pizzol, Cédric Dounval e Romain Grouselle, e foi inscrito em um concurso realizado por uma revista norte-americana para premiar construções futuristas.

Os criadores dizem que, como não é possível eliminar a poluição sonora produzida nos grandes centros urbanos, é importante aproveitá-la da maneira mais limpa possível. “O ruído faz parte do ambiente urbano, da nossa vida diária. Além de ser uma das formas de poluição mais comuns nas cidades, o barulho é uma importante fonte de energia ainda não valorizada”, finalizam os desenvolvedores do Soundscraper. Com informações do InHabitat.

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Redação CicloVivo