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Laticínio chinês aproveita o gás metano do gado para produzir energia

O laticínio chinês Huishan desenvolveu uma estrutura, tão grande quanto o seu tamanho, para transformar o gás metano em energia renovável. A fazenda gigante encontrou nessa alternativa uma maneira de lucrativa de reduzir as suas emissões de carbono.

A fábrica chinesa Huishan Laticínios desenvolveu uma estrutura, tão grande quanto o seu tamanho, para transformar o gás metano em energia renovável. A fazenda gigante encontrou nessa alternativa uma maneira de lucrativa de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa.

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Conforme divulgado pela revista americana Technology Review, a Huishan instalou, em seu território, geradores movidos a gás, capazes de capturar o metano a partir da fermentação do estrume de vaca. O sistema instalado na fazenda de laticínio é aproximadamente dez vezes maior do que as estruturas tradicionais.

A usina processará os resíduos de 60 mil, das 250 mil vacas de propriedade da empresa de laticínio. O resultado disso será a produção de 5,66 megawatts de energia, quantidade suficiente para suprir as necessidades de 3.500 famílias, nos padrões americanos, que são diferentes dos chineses, já que os orientais gastam menos energia em suas residências.

O gás retirado dos resíduos é exposto ao óxido de ferro, através de um processo chamado hidrodessulfurização, em que o sulfeto de hidrogênio corrosivo é removido. Na sequência, o biogás pode ser queimado, gerando eletricidade. Para exercer essa última etapa a empresa usará motores fabricados pela multinacional General Electric Company, a GE. Os modelos são usados atualmente em usinas menores, porém do mesmo segmento, em funcionamento na Índia e na Áustria.

Os altos custos de operações deste tipo são os principais empecilhos para a sua popularização, em países como os Estados Unidos, por exemplo. Por isso, a maior usina americana atualmente em funcionamento produz apenas dois megawatts. Somente 1% dos laticínios dos EUA possuem esse sistema de obtenção de energia.

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A empresa chinesa responsável pela construção do sistema, Blue Sphere Corp, informou que além da energia, a estrutura é capaz de produzir 619.770 toneladas de fertilizantes naturais e reduzir as emissões de carbono em até 180 mil toneladas por ano.

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