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Designers britânicos criam lâmpada movida a gravidade

Os designers Martin Riddiford e Jim Reeves criaram um novo conceito de iluminação: a GravityLight, alimentada pela força da gravidade. Por ter baixos custos e consumir pouca eletricidade, a lâmpada foi idealizada para áreas que não têm acesso à energ

Os designers Martin Riddiford e Jim Reeves criaram um novo conceito de iluminação: a GravityLight, alimentada pela força da gravidade. Por ter baixos custos e consumir pouca eletricidade, a lâmpada foi idealizada para áreas que não têm acesso à energia elétrica.

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Para a luz funcionar por meia hora basta puxar uma corda durante três segundos. Esta é a proposta lançada pela dupla londrina, que criou um dispositivo que contém apenas uma lâmpada LED, uma corda e um saco, que precisa ser preenchido até ficar pesado – seja com terra, areia, pedras ou qualquer outro material disponível.

Ao puxar a corda do aparelho, um mecanismo de geração de energia é acionado. Devido à ação da gravidade, a energia elétrica gerada no sistema é empurrada corda abaixo e vai alimentando o dínamo. Esta ideia, tão simples, não deverá pesar no bolso das pessoas – quando forem produzidas em larga escala, as luzes abastecidas com gravidade deverão custar apenas cinco dólares.

Riddiford e Reeves explicam que o método alternativo de iluminação foi viabilizado para as regiões do planeta que apresentam baixos índices de desenvolvimento socioeconômico, principalmente nas áreas que ainda não possuem acesso à rede elétrica.

Porém, os designers britânicos afirmam que a GravityLight foi projetada apenas para aliviar a situação das pessoas que não tem acesso à eletricidade convencional, e não para substituir, previamente, as redes de energia que nem sequer existem nestas regiões.

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 Assim, utilizando a iluminação a partir da gravidade, os moradores das áreas não contempladas pela rede elétrica poderão obter luz de maneira mais segura do que o querosene queimado, por exemplo, bastante utilizado como alternativa de iluminação caseira.

Mesmo que o novo método tenha sido desenvolvido para áreas carentes, a invenção caiu no gosto dos internautas, que, em pouco mais de 30 dias, superaram a meta de doações necessárias para a execução do projeto, que era de 55 mil dólares.

 Para Riddiford, o sucesso do projeto fica evidente devido à conscientização de consumo das pessoas. “A era digital desenvolveu produtos que consumiam muita energia. Porém, assistimos à lógica reversa: hoje, todo mundo procura soluções de baixo consumo”, concluiu o inventor. Com informações do TreeHugger.

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Redação CicloVivo