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Conhecida mundialmente, o grupo Prada acaba de anunciar que não utilizará mais peles de animais em seus projetos ou novos produtos, a partir da coleção primavera/verão 2020. Entretanto, o estoque das marcas Prada e Miu Miu, ambas do grupo, será vendido até que seja esgotado.

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A decisão vai em encontro a outras marcas da moda de luxo, como
como Gucci, Michael Kors, Burberry e Versace, que já aderiram ao chamado “Fur free”. Essa movimentação tem por trás a Fur Free Alliance (FFA), uma coalizão de mais de 50 organizações de proteção animal de mais de 40 países. Além da organização, a The Humane Society dos Estados Unidos também contribuiu com o feito.

“O Grupo Prada está comprometido com a inovação e a responsabilidade social, e a nossa política livre de peles – alcançada após um diálogo positivo com a Fur Free Alliance, em particular com a LAV e a Humane Society dos Estados Unidos – é uma extensão desse engajamento, afirmou a estilista italiana Miuccia Prada. “O foco em materiais inovadores permitirá à empresa explorar novos limites do design criativo, atendendo à demanda por produtos éticos”.

Movimento que não tem volta

Brigit Oele, gerente de programa da Fur Free Alliance, elogiou a companhia. “O grupo Prada foi uma das empresas mais rápidas, uma vez que o diálogo começou há pouco mais de um ano. O Programa de Varejista Sem Pele
inclui mil empresas, mostrando que esse movimento global está ganhando força rapidamente e é muito improvável que a pele volte a ser uma tendência aceitável. Este é um ótimo dia para os animais!”, comemorou.

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