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Hamburgo, na Alemanha, é a 1a cidade do mundo a proibir cápsulas de café

No Brasil, apenas em 2015, foram vendidas mais de sete mil toneladas de café em cápsulas individuais.

Aldo van Zeeland/Flickr

Apesar de ser uma febre mundial, o impacto ambiental gerado pelas cápsulas de café expresso tem gerado debates há anos. Consciente de que a maior parte desses resíduos acaba em aterros sanitários, a cidade de Hamburgo, na Alemanha, proibiu o uso de cápsulas de café em órgãos públicos.

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A medida foi adotada neste ano e esta é a primeira cidade do mundo a tomar tal decisão. A proibição faz parte de um conjunto de estratégias governamentais adotadas na cidade, que inclui outros tipos de produtos considerados poluentes.

Por enquanto, a proibição aplica-se apenas aos órgãos públicos. “Nós, em Hamburgo, achamos que essas cápsulas não devem ser compradas com o dinheiro dos contribuintes”, explicou Jan Dube, chefe de comunicação do Ministério de Meio Ambiente e Energia de Hamburgo. O porta-voz do governo disse que ainda não existem projetos para estender a proibição à toda a população.

Segundo o representante, a decisão se baseou em questões puramente ambientais. “São mais ou menos seis gramas de café em até três gramas de embalagens”, comentou Dube. Ele ainda acrescenta o fato de que as embalagens são feitas de alumínio novo e não reciclado. Além disso, algumas vezes o alumínio é até misturado com outros materiais que dificultam ainda mais a reciclagem.

A logística reversa

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A logística reversa das cápsulas de café ainda é bastante complicada. No Brasil, apenas em 2015, foram vendidas mais de sete mil toneladas de café em cápsulas individuais. No entanto, a reciclagem ainda é muito baixa e fora de controle. A Nespresso, por exemplo, que é a líder no setor, oferece a opção de seus clientes devolverem as embalagens nas lojas, mas não disponibiliza informações sobre o processo de reciclagem ou a quantidade de material que foi recuperado.

Mesmo quando as marcas oferecem algum serviço próprio de reciclagem, na maior parte das vezes o consumidor não recebe nem a instrução sobre o programa, a não ser que o interesse parta dele mesmo.

Redação CicloVivo

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