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Projeto da Ford capacita mulheres e transforma uniformes velhos em novos itens

As mulheres puderam aprender técnicas de reciclabilidade, conceitos de pesquisa de mercado, design e marketing.

Sergipana de nascimento e baiana de criação, Dona Rosa é o exemplo de mulher que persegue os objetivos e não se intimida diante das dificuldades. Aos 67 anos, ela acorda cedo, organiza os afazeres domésticos e segue para Camaçari (BA), onde coordena aulas de modelação, corte e costura para mulheres da região.

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O curso que Dona Rosa hoje multiplica nasceu da oficina de capacitação criada de uma parceria entre a Ford e o Projeto Axé, com o apoio da Secretaria de Educação de Camaçari. Com a proposta de reaproveitar os uniformes de seus funcionários – antes incinerados –, a Ford passou a higienizá-los e doá-los ao Projeto Axé para que fossem transformados em mochilas ecossustentáveis para as crianças da rede pública de ensino do município.

“Essa parceria tem dado muito certo porque vai além de cursos de capacitação. O programa resgata a autoestima das participantes, valoriza as identidades e reforça o desenvolvimento social e econômico da região”, afirma Adriane Rocha, gerente de Relações Corporativas e Comunicação da Ford Brasil.

Com base na criação e desenvolvimento de produtos sustentáveis, as mulheres que participaram do programa puderam aprender técnicas de reciclabilidade, conceitos de pesquisa de mercado, design e marketing. Manipulados por habilidosas mãos, os uniformes da Ford já se transformam em aventais, sacolas de praia e de mercado, colchas, porta-dólares e lixeiras para carros. As mochilas ainda não são confeccionadas por este grupo, mas os treinamentos continuam com a intenção de formar um time capacitado para tal.

Aprender um novo ofício pode ser a resposta para uma mudança na qualidade de vida de muitas pessoas, como aconteceu com Elza Silva, uma das alunas de Dona Rosa. Aos 69 anos, saiu de Monte Gordo, a 40 quilômetros de Camaçari (BA), para aprender técnicas de costura e buscar novas oportunidades de trabalho.

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“O curso abriu um novo horizonte em minha vida. Só estudei até a quinta série e nunca trabalhei fora, mas chega um momento em que queremos desenvolver nossas habilidades e ensinar o que sabemos aos outros”, comenta Elza, que já replica o que aprendeu para outras mulheres de sua cidade, fazendo disso uma fonte de renda.