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A inclusão do tipo sanguíneo na Carteira de Identidade, que passou a valer no estado de São Paulo neste mês, vem se mostrando especialmente importante para cidadãos com problemas de saúde, que precisam frequentemente da informação. A mudança também ajuda as pessoas que já sofreram acidentes ou cirurgias e reconhecem a importância de uma resposta rápida à pergunta sobre o tipo sanguíneo.

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No Poupatempo Itu, uma cidadã elogiou a medida ao citar o caso do seu filho hemofílico. O distúrbio genético e hereditário afeta a coagulação do sangue e exige cuidados especiais e acompanhamento médico.

“Tenho um filho de um ano e dois meses e o trouxe para fazer o RG com o laudo médico para a inclusão do tipo sanguíneo”, declarou Claudia Maria Kalil Waldemarim. “Acredito que essa informação no documento possa ser muito importante em casos em que ele precise de atendimento médico, pois meu filho é hemofílico e necessita de cuidados especiais”.

Atualmente, os 71 postos Poupatempo no Estado de São Paulo atendem a cerca de 18 mil pedidos de RGs por dia, sendo quatro mil de primeira via e cerca de 14 mil segundas vias. A média mensal este ano está em torno de 130 mil RGs. O percentual dos que pedem a inclusão do tipo sanguíneo no documento ainda está abaixo de 5% do total, segundo estimativas dos administradores. A maior parte dos cidadãos que procuram o órgão desconhece a novidade e a maioria dos que pedem para incluir o tipo sanguíneo já estão com o exame de sangue em mãos ou em casa.

A inclusão do tipo sanguíneo no RG foi anunciada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no último dia seis de junho. “Além de aprimorar o sistema de identificação, a iniciativa pode salvar muitas vidas”, disse o governador, acrescentando que saber o tipo sanguíneo e o fator RH é muito importante para a segurança das pessoas. “Quando alguém por algum motivo precisa receber sangue com urgência, a informação no RG pode facilitar o socorro.”

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Para incluir a informação do documento, o interessado precisa apresentar original e cópia do laudo do laboratório com data de até dez anos, informando o tipo sanguíneo e o fator RH. Também é aceita a carteira oficial de doador de sangue.

 

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