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Ex-detento cria cooperativa em Brasília e lucra R$ 1 milhão ao ano

Depois de encontrar dificuldades para conseguir um novo emprego, o ex-detento Fernando Figueiredo decidiu montar uma cooperativa de madeira reciclada em Brasília. Atualmente com uma equipe de 80 funcionários – a maioria composta por presidiários e ex

Depois de encontrar dificuldades para conseguir um novo emprego, o ex-detento Fernando Figueiredo decidiu montar uma cooperativa de madeira reciclada em Brasília. Atualmente com uma equipe de 80 funcionários – a maioria composta por presidiários e ex-detentos – o empresário dá uma lição de empreendedorismo social.

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A experiência adquirida nas oficinas de trabalho artesanal na cadeia deram base para que o atual empresário montasse sua cooperativa de madeira sustentável em Brasília. Fernando Figueiredo, que passou mais de seis anos na cadeia por roubo de automóvel e uso de entorpecentes, criou a companhia com mais três colegas, que sofreram preconceito ao buscar um novo emprego. “Eu e alguns colegas já tínhamos discutido a possibilidade de abrir uma empresa caso o mercado fechasse as portas para a gente. Só tínhamos três caminhos: conseguir emprego, abrir uma empresa ou voltar ao crime. Ficamos com a segunda opção”, conta Figueiredo.

A empresa gera lucro aproximado de um milhão de reais por ano. Lá são produzidos móveis, bolas e a empresa ainda tritura madeira para transformá-la em combustível.  A madeira utilizada como matéria-prima nos primeiros trabalhos foi encontrada no lixo. A estrutura foi levantada a partir do dinheiro dos próprios cooperativados. Hoje, o empreendimento conta com uma extensa lista de clientes, dentre eles a multinacional Bunge.

Além de combater o descarte irregular de madeira na cidade em que foi instalado, o negócio dá uma nova oportunidade às pessoas que passaram algum tempo à margem da sociedade. “Não damos oportunidade para quem tem currículo bom e está com ficha-limpa. Oferecemos vagas para quem precisa mudar de vida como eu precisei. Não estamos investindo em banco, estamos investindo em vidas”, alerta o empresário, que conta com uma equipe de 80 colaboradores, a maioria ex-presidiários e detentos em regime semiaberto. Com informações do Tribuna Hoje.

Redação CicloVivo

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