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Projeto capacita jovens para se tornarem agentes de transformação

Com inscrições gratuitas, o programa é voltado para jovens de baixa renda do Rio de Janeiro.

jovens transformação
Evento no Museu do Amanhã durante a Semana do Meio Ambiente. | Foto: Albert Andrade

O Fundo da Mata Atlântica (FMA), gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), abriu as inscrições para o projeto Ambiente Jovem. A iniciativa de educação ambiental visa formar jovens de baixa renda da Região Metropolitana do Rio de Janeiro para pensar, agir e protagonizar ações que contribuam para a preservação da biodiversidade, para um estado economicamente desenvolvido, socialmente inclusivo e ambientalmente equilibrado, tornando-os agentes de transformação em suas comunidades.

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Durante oito meses, serão oferecidas oficinas para cerca de mil inscritos de municípios localizados ao lado de Unidades de Conservação (UCs) como Água Santa, Angra dos Reis, Serra da Tiririca, Mesquita, São Gonçalo e Petrópolis.

A capacitação de Educação para Sustentabilidade será oferecida através de seis eixos temáticos: Bioma Mata Atlântica; Água; Florestas; Ciclos Biogeoquímicos e Mudanças Climáticas, Ciclo de Vida dos Produtos, Sociedade de Consumo e Gestão de Resíduos Sólidos e Sustentabilidade e Cidadania.

greve clima
Jovens brasileiros protestando em Florianópolis em edição de 2018 da Greve pelo Clima. Foto: Facebook | Greve pelo Clima Brasil

Entre os objetivos da iniciativa estão organizar núcleos de pertencimento para orientação e ação dos jovens, estimular a formação da consciência crítica de cada um deles, sensibilizá-los e habilitá-los para exercerem protagonismo e realizar diagnósticos socioambientais de territórios.

“Ao final do curso, os jovens estarão aptos a exercerem o papel de multiplicadores para preservação do ambiente, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade de vida na sua comunidade. Espera-se, ainda, que os jovens desenvolvam uma visão empreendedora e que a capacitação gere alternativas de geração de renda”, conta Rogério Lessa, Gerente Geral do FMA.

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Com projeto de bioconstrução, jovem brasileiro foi finalista de um prêmio global. Fotos: ONU

Com o intuito de contribuir com a preservação da fauna, da flora e dos ecossistemas nativos, o IDG atua como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica (FMA), com projetos implementados em todo estado do Rio de Janeiro.

O FMA viabiliza a execução de projetos que oferecem oportunidades de melhorias nas Unidades de Conservação presentes no bioma, como por exemplo, aquisição de equipamentos, manutenção das UCs e contratação de agentes ambientais.

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Oficina de Futuros

Outro projeto voltado para agentes de impacto social de todo o Brasil é a Oficina de Futuros do Museu do Amanhã. Ao todo, serão selecionados 30 participantes que promovam projetos relacionados aos temas e metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para participar de uma formação sobre cenários de futuro e megatendências. Realizada em parceria com o Copenhagen Institute for Futures Studies (CIFS) e patrocínio da B3, a iniciativa acaba de abrir inscrições.

A formação é online e composta por um ciclo de quatro encontros, sendo três workshops e um webinar com foco em metodologias para a criação de cenários de futuro, compreensão de megatendências e aplicação em projetos de impacto social. A combinação entre cenários de futuro e megatendências possibilita a compreensão de mudanças locais e globais e o planejamento de cenários alternativos.

Foto: iStock

Cenários de futuro são um conjunto de possibilidades elaboradas a partir de suposições e influências. Dentro do conceito de Future Studies (Estudos de Futuro), há o desenvolvimento de cenários narrativos que ajudam a identificar possíveis caminhos para a construção de um futuro interessante para uma iniciativa, projeto, território, comunidade ou organização.

As megatendências são previsões de mudanças a longo prazo que possuem o potencial de causar grande impacto no mundo, assim como as múltiplas transformações na população e nas diversas esferas sociais.

As inscrições encerram no dia 4/09. A formação, que começará no dia 16 de setembro, trará aos participantes benefícios como insights para produtos, desenvolvimento de novos modelos de negócio e proteção contra riscos e mudanças.

Confira abaixo a programação completa:

16/09

1º encontro: Descoberta

Os alunos serão divididos em grupos, de acordo com as suas áreas de atuação e serão conduzidos a identificar tendências e sinais do segmento que estará sendo analisado e a identificarem quais são as mais relevantes.

07/10

2º encontro: Tendências / Riscos e Oportunidades

Cada grupo utilizará os métodos exclusivos do Copenhagen Institute For Futures Studies para identificar os principais riscos, oportunidades e polarizações das suas respectivas áreas de atuação que estão em análise.

28/10

3º encontro: Matriz de Cenários e Trabalho Final

Cada grupo desenvolverá uma matriz com quatro cenários com base nas escolhas das polaridades mais votadas na etapa 2. Após a montagem da matriz de cenários, cada grupo desenvolverá um projeto dentro de cada um dos cenários para os próximos 10 anos da respectiva área de atuação.

18/11

4º encontro: Apresentação dos trabalhos

Cada grupo fará uma apresentação com os 4 cenários montados na etapa anterior e terá 1 hora para contar como eles chegaram àquele cenário, quais mudanças, no presente, seriam necessárias para transformá-lo em realidade e quais seriam os seus impactos para o futuro da sua área de atuação e para a sociedade, tanto para o bem quanto para o mal. Nesta etapa, os alunos poderão aprender as conexões dos cenários montados com as Megatendências Globais do CIFS.

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