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TV Cultura produz série inédita sobre desmatamento na Amazônia

Série mostra o novo polo de desmatamento na Amazônia, na divisa dos estados do Acre, Amazonas e Rondônia, região chamada de Amacro

desmatamento amazônia
Foto: Divulgação TV Cultura

A partir deste domingo, 16 de janeiro, a TV Cultura leva ao ao ar a série inédita Amazônia: entre a vida e a morte. A produção dividida em quatro episódios é exibida a partir das 16h30 aos domingos, com reapresentação a partir do dia 19 de janeiro, às quartas-feiras, a partir das 23h.

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Em parceria com o Amazon Rainforest Journalism Fund e o Pulitzer Center, a produção mostra a situação no novo polo de desmatamento na Amazônia. A região, na divisa dos estados do Acre, Amazonas e Rondônia, é chamada de Amacro. 

A equipe comandada pela premiada repórter Laís Duarte viajou de Porto Velho, em Rondônia, à cidade de Lábrea, no Amazonas, pela rodovia BR 319. A estrada é polêmica porque corta mais de cem terras demarcadas e unidades de conservação. A rodovia está sendo reasfaltada, obra que recebe duras críticas dos ambientalistas e povos indígenas da região.

Entre os entrevistados, destaca-se a ambientalista Ivaneide Bandeira. Ela vive numa espécie de bunker, cercada de grades e câmeras, por causa das constantes ameaças de morte que recebe.

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Foto: Christian Braga | Greenpeace

A série mostra que a taxa de desmatamento na Amazônia legal brasileira teve um aumento de quase 22% em um ano, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Esse é o maior índice de devastação da maior floresta tropical do mundo desde 2006, segundo as medições do projeto que monitora a destruição na Amazônia legal, o PRODES.

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A equipe de reportagem testemunha que a destruição da floresta é motivada pela extração de madeira ilegal, muitas vezes em terras públicas, para dar lugar a pecuária e a soja.

Em Lábrea, cidade onde termina a Rodovia Transamazônica, segundo o IBGE no censo de 2010, 3330 pessoas se autodeclararam indígenas. Lá, a equipe entra em regiões de matas recuperadas e protegidas pelos indígenas. Desde 2011, eles contam com a ajuda da ONG Operação Amazônia Nativa para adotar o Sistema Agroflorestal -iniciativa que produz alimentos sem prejudicar o meio ambiente.

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