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Projeto Amazônia 2030 é tema de debate na Universidade de Princeton

Acadêmicos se unem a lideranças políticas e ambientais para debater a crise climática e o desenvolvimento sustentável da região

txai surui
A líder indígena Txai Suruí vai abrir o evento. Foto: Ana Pessoa | Midia Ninja | CopCollab26 | Creative Commons Attribution 4.0 International

Nos dias 5 e 6 de maio, acadêmicos, representantes dos povos indígenas, lideranças políticas e ambientais, empreendedores e ativistas brasileiros vão se reunir com pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) para elaboração de propostas voltadas à conservação e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono com inclusão social para a Amazônia brasileira.

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No evento, serão discutidos os resultados do projeto Amazônia 2030, maior esforço já realizado para estudar e apontar soluções para o desenvolvimento sustentável da região, que tem papel fundamental para a economia do país e para a regulação climática do planeta.

Às 15h do dia 5 de maio, a líder indígena Txai Suruí, que ganhou proeminência internacional ao participar da abertura da COP-26, em Glasgow, abrirá o evento, sendo apresentada pela cientista política Amaney Jamal, diretora da prestigiosa Escola de Relações Públicas e Internacionais da Universidade de Princeton.

O primeiro dia de discussões será transmitido ao vivo pelo canal do Brazil LAB no YouTube.

desenvolvimento sustentável da Amazônia
Pôster de divulgação do evento usa imagem do artista indígena Denilson Baniwa

Às 15h30, ao lado de Stephen Pacala (Princeton), Conselheiro para Ciência e Tecnologia do Presidente norte-americano Joe Biden, os pesquisadores brasileiros Tasso Azevedo (MapBiomas), Ane Alencar (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e Marina Hirota (Universidade Federal de Santa Catarina e Serrapilheira) apresentarão dados sobre o desmatamento e queimadas e debaterão sobre os impactos dessas pressões para a mudança climática e o papel vital da floresta Amazônica para o Brasil e o planeta. João Biehl (Princeton) será o moderador dessa sessão.

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Às 17h30 (horário de Brasília), reunirá o economista Armínio Fraga e a professora Jennifer Widner (Princeton) e os pesquisadores Juliano Assunção (Amazônia 2030/CPI/PUC-Rio) e Beto Veríssimo (Amazônia 2030/Imazon) para discutir os macro resultados dos estudos do Amazônia 2030 e as implicações desses achados como bases para um salto (leapfrogging) rumo a uma economia verde com a floresta em pé e com justiça social para a Amazônia. Adriana Petryna (University of Pennsylvania) será a moderadora dessa sessão.

O primeiro dia de programação se encerra com um jantar com a presença da provost da Universidade de Princeton, Deborah Prentice, e com falas de Juma Xipaya (líder indígena do povo Xipaya), de Jorge Viana (ex-governador e ex-senador pelo estado do Acre) e de Helder Barbalho (governador do estado do Pará)

Sem transmissão pela internet, no segundo dia de evento participantes de vários campos irão discutir os resultados dos estudos do Amazônia 2030 que servirão de base para um programa de políticas públicas que consiga enfrentar a crise climática e as desigualdades sociais com soluções baseadas na natureza para a Amazônia.

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Entre os temas prioritários estão: novas medidas para controlar o desmatamento; estratégias para restauração florestal; o desenvolvimento da bio-economia florestal, com aumento da produtividade na agropecuária; combate às desigualdades sociais e melhoria do mercado com foco na juventude; e propostas para impulsionar infraestrutura verde e atração de investimentos de longo prazo para uma economia de baixo carbono.

Amazônia fevereiro
Monitoramento de Queimadas na Amazônia em setembro de 2021. | Foto: © Victor Moriyama | Amazônia em Chamas

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