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Marta leva Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ao Carnaval

A jogadora será homenageada em samba-enredo por sua jornada de empoderamento e superação das barreiras de gênero.

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Por ONU Mulheres

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Marta Vieira da Silva é uma inspiração global. Considerada a melhor jogadora de futebol de todos os tempos, foi eleita seis vezes melhor jogadora do mundo pela FIFA e conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008. Também se tornou maior artilheira da história das Copas do Mundo no ano passado.

A jogadora brasileira é defensora dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e embaixadora da ONU Mulheres para mulheres e meninas no esporte, reconhecida por seu compromisso ao longo da vida de desafiar estereótipos, superar barreiras e inspirar outras mulheres e meninas a fazer o mesmo.

Em 2020, sua história de empoderamento será homenageada no samba-enredo da escola Inocentes de Belford Roxo. No sábado de Carnaval, 22 de fevereiro, a escola desfila no Sambódromo para um público de 50 mil pessoas.

Mulheres, homens, meninas e meninos de várias partes do Brasil celebrarão na ocasião a força de mulheres e meninas para derrotar preconceitos e ocupar seu espaço. Na Década de Ação para o alcance dos objetivos globais até 2030, é crucial que os ODS sejam divulgados de várias maneiras para alcançar todas as pessoas no mundo.

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Desfile

Marta desfilará em um carro alegórico no formato de uma chuteira dourada, com um emblema gigante da ONU simbolizando o reconhecimento de sua jornada. Ela costuma dizer que deseja continuar contando sua história como uma forma de inspirar outras meninas a persistirem e alcançarem seus sonhos. “Eu não quero ser uma exceção”, diz Marta.

Seu sonho já se tornou realidade por meio das meninas que participam do programa “Uma vitória leva à outra”, uma iniciativa de ONU Mulheres e Comitê Olímpico Internacional (COI). O projeto dá a adolescentes e jovens mulheres a oportunidade de praticar esportes e obter habilidades educacionais para a vida. Até o fim de 2020, cerca de 1,7 mil meninas participarão do programa, que teve início em 2016 como um legado dos Jogos Olímpicos do Rio.

Uma vitória leva à outra

Dezesseis delas participarão do desfile, representando a esperança de um futuro igualitário, uma nova “Geração da Igualdade”, em referência ao movimento da ONU Mulheres em comemoração ao 25º aniversário da Plataforma de Ação de Pequim — a agenda mais visionária para os direitos humanos de mulheres e meninas. Kathely, de 19 anos, Rebeca, de 14, e Hingride, de 20, estão contando os minutos para o grande dia.

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“Marta nasceu em uma família muito pobre e teve que enfrentar muitos desafios, assim como nós. É muito poderoso ver o que ela alcançou”, diz Kathely. Para Rebeca, a jogadora é um exemplo de por que devemos continuar pressionando por salários iguais. “Ela é a melhor jogadora e, ainda assim, ganha muito menos do que muitos jogadores do sexo masculino. Isso não deveria ser normal. Mesmo emprego, mesmo salário.”

Hingride afirma que ver a história de Marta contada no Carnaval significa muito para as mulheres, “porque sentimos na pele as desigualdades de gênero”. No entanto, ela quer mais: “não quero que as pessoas, principalmente os homens, apenas falem sobre isso. Eu quero ação e quero mudança”.

Meninas do programa “Uma vitória leva à outra”,
de ONU Mulheres e COI. Foto: ONU Mulheres