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É Fake News? Como verificar informações falsas do WhatsApp

Apesar das notícias falsas estarem presentes em todas as redes sociais, o aplicativo é o disseminador mais perigoso.

noticias falsas
Foto: Yura Fresh | Unsplash

Uma avalanche de informações falsas sobre o coronavírus estão sendo compartilhadas pelo WhatsApp neste exato momento. Apesar das chamadas “fake news” serem presentes em todas as redes sociais, é no aplicativo de troca de mensagens que a aderência é maior e praticamente irrastreável. Vídeos e áudios com dados mentirosos, receitas milagrosas, dicas sem fundamento, entre outros conteúdos, geram ora pânico ora desinformação. Ninguém mais sabe em que acreditar e, na dúvida, começam a questionar até mesmo as informações verdadeiras. Ou seja, além de criminoso, a disseminação de fake news descredibiliza o esforço pela informação confiável e cria no aplicativo o ambiente perfeito para teorias conspiratórias.

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Abaixo alguns sites que você checar se a notícia que recebeu é falsa:

Busque fontes oficiais e locais

A primeira e mais óbvia é buscar as informações nos canais de comunicação da sua região. Mesmo em cidades com poucos habitantes, os órgãos públicos têm se mobilizado para informar a população.

O Governo de São Paulo, por exemplo, criou uma canal no Telegram para combater fake news e divulgar informações verdadeiras sobre prevenção e enfrentamento ao coronavírus. Basta, baixar o aplicativo Telegram para Android ou iOS e cadastrar-se no canal spcoronavirus.

Além disso, criou um site exclusivo que reúne vídeos, textos e informações sobre a COVID-19, confira aqui.

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Outro site que vale para todo o país é do Ministério da Saúde. Por lá, são reunidos as principais notícias que circulam na internet seguida da tag É VERDADE! ou É FAKE NEWS!, confira aqui.

Sites de checagem

Em tempo recorde, a Agência de checagem de dados Lupa revela as últimas mentiras encontradas nas redes sociais e também ditas por personalidades ou líderes políticos. Usando a hasgtag #verificamos, o site também esclarece informações parcialmente mentirosas. É o caso, por exemplo, da afirmação que a Ambev doaria álcool gel para a população quando na verdade a empresa faria sim a doação, porém para hospitais públicos.

Também o G1 possui um canal dedicado à checagem de informações, o Fato ou Fake. Acompanhe aqui.

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Vamos combater

Por fim, não compartilhe informações antes de pesquisar e ter certeza da veracidade. Para ajudar a quebrar essa corrente de notícias falsas, um grupo de estudos da Unicamp está recebendo fake news relacionadas ao coronavírus pelo número +55 (19) 99327-8829. Recebeu alguma? Compartilhe com eles.

“A ideia é reunir uma grande quantidade de notícias falsas para criar um banco de dados, classificar essas informações e identificar alguns padrões importantes para combatê-las, como as motivações que levaram aos compartilhamentos e ainda suas fontes”, afirma a Unicamp em comunicado.

Desconfie: Muitas vezes não é fácil identificar facilmente uma notícia falsa, mas alguns pontos que elas têm em comum são o exagero (ao apresentar dados e números), a pessoalidade (áudios que citam nomes de outras pessoas) e o pedido de compartilhamento (ao final, é solicitado que a pessoa repasse aquele áudio, texto ou vídeo para os amigos e família).