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Veículos elétricos autônomos vão reduzir custos e revolucionar mobilidade

Novos transportes vão reduzir as emissões de carbono e aumentarão o uso de energia solar e eólica.

A mobilidade autônoma e compartilhada, a digitalização e a descentralização dos sistemas elétricos. Estes são alguns pontos levantados pelo relatório do Fórum Econômico Mundial sobre o futuro da energia e mobilidade.

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O documento, elaborado em colaboração com a Bain & Company, examina as principais tendências que afetam a transformação dos sistemas de energia e mobilidade, com foco especial nas cidades. 

O relatório apela à integração urgente de novos padrões de mobilidade urbana para acelerar a capacidade das cidades em atingir metas climáticas, apoiar a eficiência energética e fomentar a inovação de serviços e infra-estrutura. Combinados, isso poderia aumentar drasticamente a produtividade e gerar crescimento econômico, proporcionando grandes benefícios aos cidadãos.

À medida que a parcela de viagens feitas por veículos eletrificados aumenta, o sistema de energia verá uma redução no custo (a cada um quilômetro e meio) de até 40% -, como resultado do aumento do uso de veículos autônomos elétricos. Além disso, serão reduzidas as emissões de carbono ao passo que aumentará o uso de energia solar e eólica.

Cidades que lideram o setor de veículos elétricos

Na Europa

– Berlim (Alemanha): Possui a EUREF, o campus da Universidade Técnica de Berlim, que hospeda empresas de tecnologia, sustentabilidade e mobilidade, além de instituições de pesquisa. Também oferece estações de carga para veículos elétricos. A energia é gerada dentro da instituição e o excedente é enviado para a grade.

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– Dortmund (Alemanha): A cidade está desenvolvendo incentivos para as empresas que trabalham com o serviço “delivery”. As que optam por uma frota de elétricos conseguem  permissão para acesso prolongado ao centro da cidade.

– Londres (Reino Unido): O escritório Transport for London exige que todas as novas cabinas pretas sejam elétricas ou sem emissões. Além disso, os veículos a diesel não serão permitidos em Londres até 2032. Um total de 80 pontos de recarga será dedicado a táxis pretos, com planos para implementar 150 até o final de 2018 e 300 até 2020.

– Oslo (Noruega): A cidade planeja ter sua frota de 1.200 veículos públicos elétricos até 2020. Foram colocadas restrições sobre os carros que entram no centro da cidade. E foram  concedidas pistas prioritárias apenas para os elétricos compartilhados. Um projeto em Vulkan, na periferia da cidade, está sendo testado entre uma empresa de serviços públicos e uma empresa imobiliária para aumentar as estações de recarga.

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– Paris (França): A região da Ilha da Franças junto a parceiros privados desenvolveram o Autolib. Trata-se de um serviço de compartilhamento de carro elétrico. Já há 4.000 veículos e 1.100 estações com mais de 6.200 pontos de recarga em toda a região.

Na Ásia

– Guangzhou (China): a cidade planeja acelerar a eletrificação de ônibus e visa chegar a 200 mil novas unidades em 2018. O governo da China também anunciou que irá desenvolver regulamentações nacionais para testar veículos autônomos em estradas públicas em cidades de todo o país.

– RAE (Hong Kong): O governo local encoraja os desenvolvedores a ampliar a infra-estrutura de estações de recarga. Isso inclui soluções integradas ao sistema de pagamento inteligente, Octopus, que também é usado para acessar a rede de transporte público.

Na América

– Buenos Aires (Argentina), Montreal (Canadá) e Santiago (Chile): Todos priorizaram a eletrificação do transporte público por meio da contratação pública de ônibus elétricos.

– Los Angeles (EUA): O Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) decidiu trocar 260 veículos da frota para elétricos. O desenvolvimento da infra-estrutura de carregamento também está em andamento, inclusive, com integração de energia solar.

– São Francisco (EUA): O Departamento de Veículos a Motor fornece licenças para testar veículos autônomos no Vale do Silício como parte de um programa experimental.

Por Fórum Econômico Mundial