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RJ planeja reabertura da ciclovia Tim Maia

As instituições indicaram falha técnica no projeto executivo, com subdimensionamento da plataforma que caiu em abril.

Ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, deve ter o trecho entre o Vidigal e São Conrado reaberto ao público em 60 dias. Uma parte de 20 metros de estrutura desabou após ser atingida por fortes ondas durante uma ressaca no mar no dia 21 de abril, matando duas pessoas.

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A ciclovia vai do Leblon a São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. O trecho entre Leblon e o Vidigal permanece aberto. A conclusão dos estudos para refazer a obra foi apresentada na última segunda-feira (13) pela prefeitura.

De acordo com o prefeito Eduardo Paes, a perícia independente foi feita pela Coppe/UFRJ e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), que investigaram as causas do acidente e apontaram soluções de engenharia. A prefeitura contratou também o escritório Casagrande Engenharia para Conformidade de Qualidade de Projeto (CQP) para validar o projeto.

As instituições indicaram falha técnica no projeto executivo, com subdimensionamento da plataforma, que não estava com peso adequado para suportar o esforço vertical da onda no local conhecido como Gruta da Imprensa.

Segundo o secretário Municipal de Obras, Alexandre Pinto, será necessário fortalecer os pilares, utilizar cargas adequadas na plataforma e fazer a ancoragem da estrutura na rocha.

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“A primeira etapa, de limpeza da área atingida, está ocorrendo no momento. Também estamos fazendo a demolição dos três pilares que sustentavam a obra. Em seguida, faremos a reconstrução das fundações. Os pilares serão novos e a fundação ancorada na rocha. O tabuleiro será concretado nos pilares, ou seja, o que a gente chama de solução hiperestática, formando uma estrutura única”.

Monitoramento

A prefeitura acrescentou que será implantado um sistema de monitoramento de ondas na cidade, que vai reforçar o alerta de ressaca da Marinha e pode indicar o fechamento da ciclovia em caso de risco. De acordo com o coordenador do Alerta Rio, Ricardo Dorsi, duas boias de monitoramento já operam na entrada da Baía de Guanabara e mais duas serão adquiridas pela prefeitura, ainda sem local definido para instalação.

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Da Agência Brasil