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Embalagem feita com saco de café substitui espuma plástica

A espuma plástica comum pode levar mais de 500 anos para degradar.

A empresa norte-americana TemperPack acaba de receber um investimento de 22 milhões de dólares para expandir seus negócios. O que ela tem de especial? A companhia projeta, fabrica e vende embalagens térmicas ecológicas.  

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O maior trunfo do negócio está na entrega de produtos que substituem os plásticos descartáveis, uma demanda que está em pauta e com muita demanda. Uma das soluções foi criada para dar alternativa ao Styrofoam (o mesmo que isopor), uma marca de espuma de poliestireno extrudido. Geralmente, ele é fabricado como placa isolante e é usado em construções ou para embalar produtos, como televisão.

A tecnologia da TemperPack, com patente pendente, é feita com materiais de base biológica, reciclável, e também isola e expande o poliestireno. Dos materiais, muitos são compostáveis ou biodegradáveis. “Nós reciclamos sacos de café de serapilheira para fazer isolamento! No entanto, não estamos limitados à fibra de juta. Também fabricamos produtos de denim reciclado, algodão, lã, papel, plásticos reciclados e óleos vegetais e amidos”, explica a empresa em seu site. Chamada de ClimaCell, sua fabricação produz 97% menos emissões de carbono do que a fabricação de espuma plástica.

Imagem: TemperPack

“A espuma plástica pode levar mais de 500 anos para degradar. É uma tecnologia antiquada que prejudica as marcas tanto quanto prejudica o meio ambiente. Os consumidores, governos e empresas de logística estão desesperados por uma alternativa verdadeiramente funcional e autenticamente sustentável. O ClimaCell finalmente preenche essa vazio”, afirma Brian Powers, co-fundador e co-CEO da TemperPack.

Fundada em 2015 por James McGoff, Brian Powers e Charles Vincent, a TemperPack atende às especificações de cada cliente que vão desde a entrega de alimentos frescos até o envio de medicamentos biológicos.

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Atualmente, a companhia opera duas fábricas em Virgínia e Nevada, nos EUA, e está expandindo rapidamente seu alcance nos mercados de logística com o objetivo de reduzir a quantidade de embalagens que acabam em aterros sanitários.


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