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Designer cria batedeira de madeira com manivela

Além de misturar e bater, é possível ralar, triturar e espremer com o aparelho ecológico.

Inventada no início dos anos 1900, pelo engenheiro norte-americano Herbert Johnson, a batedeira ganhou lugar especial nas cozinhas do mundo inteiro. E, de lá pra cá, foi modernizada ao ponto de hoje termos a batedeira super potente do tipo “planetária”: possui batedores que combinam movimentos de rotação e translação. Agora, corta para a comuna italiana de Bolzano, onde dentro de uma oficina da Universidade livre de Bozen-Bolzano o jovem designer alemão Manuel Immler começou a criar uma batedeira à manivela. Parece que o conceito de vintage foi atualizado.

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Enquanto alguns procuram eletrodomésticos modernos com estilo retrô, Manuel Immler decidiu investir na produção “raiz”. Ele criou uma batedeira que não requer eletricidade com componentes de madeira, aço fundido e construção interna de chapa de aço. A ideia é que seja resistente, ao contrário da maioria de eletrônicos que integram a chamada obsolescência programada.

Outro ponto interessante é que todas as peças podem ser facilmente removidas e trocadas em caso de quebra ou mau funcionamento.

O designer também se preocupou em aproveitar matérias-primas regionais. Segundo suas pesquisas, “há muitas maneiras possíveis de reduzir o impacto de bens de consumo” e um dos objetivos foi focar na economia circular. Mas, como um bom profissional, ele sabe que a estética importa e, muito; por isso apostou no design atemporal, mas com apelo visual suficiente para cativar qualquer pessoa.

Batizado de Pino, o aparelho tem diversas funcionalidades: além de misturar e bater, é possível ralar, triturar e espremer. Desta forma, elimina a necessidade de vários utensílios domésticos. A engenhoca também contempla mecanismos que ajudam a controlar a velocidade conforme necessário, mas sempre dependendo da força física.

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Fotos: Maita Petersen | Manuel Immler

O produto foi criado como parte da tese de mestrado em Design eco-social. “Me perguntei como os produtos e mercadorias devem ser projetados para que seus efeitos nocivos possam ser minimizados pelo consumo de recursos e energia, mas também pelos efeitos de transporte, desperdício e recuperação”, explica o jovem. O resultado foi um eletrodoméstico que pode funcionar mesmo onde não há acesso à energia, por outro lado a força dos músculos será vital.

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