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WWF inaugura biblioteca pública feita com madeira rastreada

Objetivo é estimular o uso responsável da madeira de boa origem na construção civil.

No último dia 30 de abril, foi lançado o Comitê de Salvaguardas do Programa Madeira é Legal, que reúne, pela primeira vez, empresários do setor produtivo, da indústria de transformação da madeira, do governo, da sociedade civil, pesquisadores e consumidores finais. O evento aconteceu na sede do WWF-Brasil, em Brasília, no Espaço Angatu, que agora terá uma biblioteca socioambiental disponível para visitação pública, por meio de agendamento prévio.

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Batizada de Biblioteca Conselheiro Sidnei Basile, ela foi construída inteiramente com madeira rastreada, doada por oito sindicatos do setor de base florestal de Mato Grosso.  O Espaço Angatu é o local que os funcionários da instituição utilizam para relaxar durante o expediente. Entretanto, desde o ano passado ele passou por uma reformulação.

Sua reinauguração com madeira nativa, proveniente do Plano Manejo Florestal Sustentável (PMFS), representa a materialização de anos de trabalho de aproximação entre setor produtivo de base florestal, indústrias e organizações ambientais.

“O WWF-Brasil conseguiu depois de muito tempo de trabalho compreender o setor florestal, responsável pela alta geração de empregos na Amazônia, e identificar a melhor forma de construir um Espaço com baixa emissão de carbono. A biblioteca é uma ideia que sela a relação do setor florestal neste novo momento”, disse Ricardo Russo, analista de conservação sênior do WWF-Brasil.

A proposta é que cientistas, professores, pesquisadores, estudantes e representantes de órgãos públicos possam ter acesso ao acervo. A temática ambiental estará disponível no local em todas as publicações editadas recentemente pelo WWF-Brasil e por organizações parceiras.

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Foto: Divulgação

Comitê de Salvaguardas do Programa Madeira é Legal

O Madeira é Legal, criado em março de 2009, é um protocolo de cooperação assinado por 23 instituições, e tem como objetivo incentivar e promover o uso da madeira de origem legal e certificada no estado de São Paulo. O Comitê terá o papel de trazer boas práticas para o setor florestal e recomendações em áreas como produção, mercado, competitividade, entre outros. Espera-se que os trabalhos ganhem escala, efetividade e possam trazer melhores resultados.

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São membros do Comitê de Salvaguardas: João Baldasso (empresário do setor produtivo em MT); George Dobré (empresário de transformação do produto – Estado do Acre); Antônio Carlos Hummel (representante técnico e político); Marcos Vinicius Gomes (FGV); Lilian Sarrouf (Sinduscon-SP); Raimundo Deusdará (Serviço Florestal Brasileiro – Governo); Mauro Armelin (superintendente do WWF-Brasil).

Entre as ações previstas para 2015 estão o lançamento de uma plataforma virtual de compra e venda de madeira certificada e a promoção de cursos especializados com foco em uso de madeira na construção civil.