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Complexo de escritórios em Portugal se camufla em meio à paisagem

O empreendimento Fuse Valley trouxe características únicas em sua arquitetura e paisagismo inspirados no design biofílico

Fuse Valley - Complexo de escritórios em Portugal se camufla em meio à paisagem
Imagens: Divulgação

Um novo empreendimento situado em uma encosta portuguesa trouxe características únicas em sua arquitetura e paisagismo totalmente  inspirados na natureza. O complexo comercial reuniu design sustentável, funcionalidade e inovação em sua criação.

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Situado nas encostas do Rio Leça, no Porto, o local que ocupa 178.000 m2 foi escolhido pela sua proximidade a transportes convenientes e ao rio. O projeto, chamado de Fuse Valley, foi desenvolvido pelo escritório de arquitetura focado na sustentabilidade Bjarke Ingels Group (BIG).

Fuse Valley - Complexo de escritórios em Portugal se camufla em meio à paisagem
Imagens: Divulgação/Fuse Valley

Fuse Valley é fruto de uma parceria entre a empresa Farfetch, plataforma de tecnologia voltada para a moda de luxo, e o grupo imobiliário português Castro Group. O projeto geral inclui 24 prédios que irão abrigar diversas empresas de tecnologia, um hotel, pequenas start-ups e serviços. A sede da empresa Farfetch abrigará 12 edifícios interligados que abrem as portas para a criatividade e a troca de ideias entre funcionários e visitantes.

Concebida como uma vila comunitária, a Fuse Valley é organizada em torno de praças, parques e pátios ajardinados e programados para estender a vida dentro dos edifícios para o exterior. 

Camuflado na natureza

Como uma extensão artificial da encosta, os telhados dos novos edifícios sobem e descem para criar picos e vales, com encostas e terraços proporcionando aos funcionários espaços generosos para desfrutar de intervalos e fazerem reuniões – rodeados por vistas do rio. Trajetos naturais estendem-se da paisagem à cobertura do telhado, criando diversos caminhos para que as pessoas se movam pelo complexo de diversas maneiras, tanto dentro como fora dos edifícios, como por cima, ou abaixo deles.

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No andar térreo, as fachadas recuam para ampliar o espaço público, criando copas naturais para receber visitantes, colaboradores e clientes. Os cantos chanfrados dos edifícios se fundem para criar arcadas e aberturas entre os pátios que funcionam como telas para diferentes expressões artísticas, trazendo cor e textura à paisagem urbana.

O pé-direito adicional dos edifícios abrigam mezaninos abertos que servem como ateliês, criando conectividade visual e física em todos os andares.

A experiência interior prioriza uma imersão na natureza, proporcionando um ambiente biofílico (que imita as formas orgânicas da natureza) que visa aumentar a produtividade e o bem-estar. A ampla vegetação proporciona um ambiente naturalmente sombreado e resfriado.

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Diversas práticas de construção verde e de baixo impacto ambiental serão adotadas nos edifícios na esperança de ser um dos empreendimentos de construção mais sustentáveis ​​em Portugal e na Europa.

O Fuse Valley está programado para inaugurar no início de 2023 e abrir suas portas em 2025.

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