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Arquitetos projetam arranha-céu que gera biocombustível em Paris

Arquitetos criam edifício em forma de esponja animal que aproveita energia solar e eólica como fontes de energia, além de reciclar água e gerar biocombustível através do cultivo de diferentes tipos de algas. O conceito visa à revitalização de Paris.

O edifício projetado pelo francês Nicolas Jomain e pela búlgara Tchonkova, para a capital francesa Paris, tem o formato inspirado em uma esponja animal, que mantém um constante fluxo de água em seu interior, para obter comida, oxigênio e remover os resíduos. O edifício propõe reciclar a água que corre ao redor e o ar poluído da cidade. Funcionará como um ecossistema que troca energia através dos humanos e culturas de plantas. 

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O arranha-céu Porifera, como foi chamado, é um novo projeto para a cidade de Paris, que vai produzir bio-combustíveis através de diferentes tipos de algas, sintetizado pela exposição solar. O projeto está localizada na base do Rio Sena. Ele é dividido em três torres e oferece hotel, habitação de luxo, centro cultural, lojas, spa, escritórios e um centro de conferência na base central. Sua geometria é baseada em esponjas marinhas e a estrutura externa é baseada em subdivisões Voronoi, que permitem aberturas grandes e diversificadas.

O esqueleto do prédio é feito de ETFE (Etileno tetrafluoretileno) – polímero, um tipo de plástico transparente, que está sendo utilizado no lugar do vidro em alguns projetos modernos. O edifício colhe energia solar, eólica e cinética. Além das principais áreas de habitação, jardins suspensos, estufas hidropônicas e aeropônicas estão localizadas em vários níveis para produzirem verduras e frutas para a comunidade.

O vento forte, vindo do lado oeste, corre dentro do vazio central movendo uma turbina. O movimento do Rio Sena é colhido em uma piscina flutuante e os painéis solares oferecem energia para bombear a água do rio para os jardins e áreas de plantio. São usadas diferentes tipos de plantas para fitorremediação, fazendas hidropônicas, plantas geneticamente modificadas e algas para transformar água em hidrogênio, que será utilizado como combustível pelos barcos. Água e ar são filtrados pelas plantas.

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Gráfico Voronoi

A torre é um campo de experimentação vegetal e há também jardins acessíveis aos trabalhadores, habitantes e usuários do prédio. As plantas crescem atrás da pele de ETFE mantendo a temperatura constante e energia solar durante o ano. As áreas de plantio são espalhadas verticalmente pelas células da “esponja”. Os escritórios têm seu ar filtrado pelos jardins, de maneira que o ar poluído é injetado no jardim e o ar puro é devolvido para os escritórios. 

Redação CicloVivo

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