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Estudante norte-americano desenvolve asfalto orgânico

Um novo tipo de asfalto ecológico foi proposto por um estudante de engenharia civil da Universidade do Kansas, Estados Unidos. Trata-se de um material desenvolvido com um composto vegetal facilmente encontrado na natureza.

Um novo tipo de asfalto ecológico foi proposto por um estudante de engenharia civil da Universidade do Kansas, Estados Unidos. Trata-se de um material desenvolvido com um composto vegetal facilmente encontrado na natureza.

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Batizado de bioasfalto, o produto realiza, com a mesma eficiência, a função de endurecer e alisar estradas de terra. A substância orgânica conhecida como lignina é responsável por dar rigidez às células vegetais. Além disso, o elemento serve como liga quando em contato com terra solta e pedras.

A lignina foi escolhida pelo estudante Wilson Smith como matéria-prima para o desenvolvimento do novo produto. Seus experimentos vêm sendo realizados através dessa substância e ele tem tido sucesso com a escolha.

Também conhecida como lenhina, essa molécula consegue desempenhar, de modo satisfatório, o mesmo papel dos materiais, tradicionalmente, encontrados em estradas de terra. Basta que seja acrescentado um pouco de água.

Ao colocar o líquido, o material torna o solo mais liso, menos empoeirado e mais durável, pois a mistura é mais resistente à erosão em especial nos períodos chuvosos.

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A partir das experiências, Smith chegou a cinco concentrações de lignina. O próximo passo é analisar a resistência e a diminuição da erosão em cada uma delas. "Nós queremos fazer uma análise exaustiva de como a coesão varia de acordo com a concentração de lignina, a quantidade de água e a compactação," afirmou Smith. "Isso vai determinar, em estudos de campo, qual porcentagem de lignina produz a maior estabilização do solo".

A molécula é facilmente obtida, pois é resultante de um processo natural do metabolismo das plantas. É encontrada em diversos resíduos da agricultura, como no bagaço da cana-de-açucar e da palha de milho. Além disso, é o terceiro componente mais importante encontrado na madeira. Consequentemente, também pode ser coletada em resíduos da indústria de papel.

Tudo isso, torna a solução encontrada por Smith sustentável e renovável. Os resultados das pesquisas devem ser apresentados ainda este ano. Em seguida, o estudante buscará parcerias para que possa realizar testes de campo com a substância. Com informações do Brasília em pauta.

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Redação CicloVivo