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Considerada a principal geradora de energia renovável no Brasil, não é novidade que a usina hidrelétrica gera impactos sociais e ambientais.  Essa contradição é tema de um estudo recente da revista científica Science, que critica as ameaças sofridas pelos peixes afetados pelas barragens.

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A pesquisa revela que um terço dos peixes de água doce do mundo está nas bacias hidrográficas da Amazônia, em regiões da áfrica e Ásia convivendo com todas as intempéries da produção de energia elétrica. Estas são as bacias de três dos principais rios do planeta.

No caso do Brasil, a obra de maior polêmica é a usina de Belo Monte, que ameaça 50 espécies encontradas apenas no país. Somando as bacias dos três rios há um total de 4 mil espécies – a maioria é encontrada somente ali.

Os autores do estudo se mostram céticos quanto aos benefícios às comunidades no entorno da Amazônia, como a geração de emprego ou fornecimento de energia. No fim das contas, o prejuízo pela perda da pesca, agricultura e, claro, de suas próprias propriedades é maior, afirmam os pesquisadores.

No artigo da Science, embasado por nada menos que 40 especialistas, é salientado a importância de licenças mais rigorosas, que avaliem os custos e benefícios das obras na biodiversidade do planeta.

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Redação CicloVivo

 

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