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Altos impostos e falta de incentivo do governo limitam veículos elétricos no Brasil

Existem apenas 200 automóveis elétricos circulando pelas ruas brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a frota permanece baixa em consequência da falta de apoio e incentivo governamental.

Existem apenas 200 automóveis elétricos circulando pelas ruas brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), a frota permanece baixa em consequência da falta de apoio e incentivo governamental. Os carros desse tipo são comercializados com altos impostos, o que inviabiliza a sua popularização.

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Apesar de serem bastante comuns no exterior, os veículos elétricos ainda não deslancharam no Brasil. A indústria nacional não fabrica aqui esses modelos e, quando eles chegam ao mercado, o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) chega a 25%. Para se ter noção de quão abusivos são essas taxas, o presidente da ABVE, Pietro Erber, explica que um modelo automotivo de luxo e de grande potência é comercializado no Brasil com IPI de 15%.

Para Erber, o grande empecilho para que os carros elétricos sejam mais comuns nas ruas brasileiras é o alto preço. Os modelos que seguem este padrão são vendidos, em média, a R$ 120 mil ou até R$ 130 mil. “A primeira coisa a ser feita é reduzir os impostos. Eu não vejo que no Brasil o governo dê grandes incentivos”, falou o presidente da ABVE, em declaração à Deutsche Welle. Existem apenas sete estados brasileiros que isentam os veículos elétricos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe.

Outro fator decisivo para que a frota elétrica brasileira aumente é a estruturação das cidades para receber este tipo de veículos. No Brasil existe apenas um eletroposto de recarga rápida, que está localizado dentro da Universidade de São Paulo (USP).

Os veículos elétricos, que incluem outros modelos além dos carros, podem ser considerados importantes aliados na luta pela redução das emissões de gases de efeito estufa. Pesquisadores da Universidade do Rio de Janeiro garantem que os combustíveis fósseis são responsáveis pela emissão de 80% dos poluentes emitidos na atmosfera. Com informações da Deutsche Welle.

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Redação CicloVivo