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nova zelandia
Foto: iStock

A Nova Zelândia acaba de anunciar um novo orçamento para melhorar o bem-estar da população. De acordo com o governo, a ideia é não focar somente em crescimento econômico. Aliás, em matéria de inovação e sustentabilidade o país é sempre um bom exemplo: comprometeu-se em zerar suas emissões poluentes até 2050.

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Agora, o chamado “Orçamento de Bem-Estar” ressalta questões importantes que serão priorizadas, como violência doméstica, ciclo de pobreza infantil e saúde mental. O país está entre os que possuem umas das maiores taxas de suicídio do mundo. Confira abaixo parte do comunicado escrito pelo ministro das Finanças, Grant Robertson.

“O Orçamento de Bem-Estar sinaliza uma nova abordagem para o modo como os governos trabalham, colocando o bem-estar dos neozelandeses no centro daquilo que fazemos.

Essa abordagem é um desvio significativo do status quo. Estamos medindo o sucesso de nosso país de forma diferente. Não estamos apenas confiando no Produto Interno Bruto (PIB), mas também em como estamos melhorando o bem-estar de nosso povo, protegendo o meio ambiente e fortalecendo nossas comunidades.

Albert Park em Auckland | iStock

Neste primeiro orçamento, nossas prioridades estão focadas em enfrentar os desafios de longo prazo. Estamos levando a sério a saúde mental, quebrando o ciclo de pobreza infantil e violência doméstica. Estamos equilibrando a necessidade de sustentabilidade fiscal para as gerações futuras e fazendo investimentos em infraestrutura, como em escolas e hospitais.

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[…] As prioridades do orçamento são baseadas na evidência do que seria a maior contribuição a longo prazo. Exigiu informações abrangentes sobre o impacto de iniciativas e incluiu o uso de uma abordagem mais colaborativa (por parte) dos ministros com mais programas e iniciativas conjuntas.

Estou orgulhoso deste Orçamento de Bem-Estar -, é um momento marcante para este governo e a Nova Zelândia”.

Queenstown | Foto: iStock

Para se ter ideia, o orçamento prevê 1,2 bilhão de dólares para a saúde mental. Mas há financiamento também para pessoas desabrigadas, para pesquisa sobre mudanças climáticas e tecnologias limpas e até para financiar o plantio de um bilhão de árvores.

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Os novos gastos do governo devem entrar em ao menos cinco categorias: saúde mental, redução da pobreza infantil, transição para uma economia de baixa emissão, redução da desigualdade nas comunidades maori e das ilhas do Pacífico, além de crescimento na era digital.