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5 picos em parques nacionais que você tem que conhecer

Para quem curte aventura e ama a natureza, conheça alguns dos pontos mais altos do nosso Brasil.

Quando as chuvas começam a dar uma trégua os amantes das montanhas já se animam: vem aí a temporada de montanhismo. Pensando nisso selecionamos cinco picos em parques nacionais que você não pode deixar de conhecer. São alguns dos pontos mais altos do nosso Brasil protegidos por unidades de conservação.

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As altitudes variam de 2.088 a 2.892 metros e o nível de dificuldade de acesso também é variado. Todos têm em comum a integração com as belezas naturais e inspiram o respeito pelo meio ambiente. Também nos fazem lembrar da máxima: conhecer para preservar.

Parque Nacional do Caparaó – Pico da Bandeira

Foto: Gotardo Ferreira/cc
Foto: Gotardo Ferreira/cc

O Pico da Bandeira, com 2.892 metros de altitude, é o terceiro ponto mais alto do Brasil. Está localizado na Serra do Caparaó entre Minas Gerais e Espírito Santo. Do local pode-se ter agradáveis vistas dos pontos mais elevados da serra como o Pico do Cristal, Pedra Menina e Pico do Calçado. O cume é constituído por rochas e abaixo delas encontra-se vegetação típica de campo de altitude.

O pico é o principal atrativo de recreação do Parque Nacional do Caparaó, frequentado especialmente nos meses mais frios e secos do ano. A atividade mais realizada é a subida durante a noite e madrugada para ver o nascer do sol. Outra opção é a subida durante o dia, com entrada e saída no parque no mesmo dia. Para quem vai pernoitar o parque oferece opções de acampamento com reserva antecipada.

Município: Alto Caparaó (MG) ou Pedra Menina (ES)

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Trilha: 1h30m a 2h

Informações: aqui

Reserva: aqui

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Contato: (32) 3747-2086

Parque Nacional de Itatiaia – Pico das Agulhas Negras

Foto: Fred Schinke/Flickr
Foto: Fred Schinke/Flickr

O Pico das Agulhas Negras é o quinto ponto mais elevado do Brasil com 2.791,5 metros. Localiza-se no Parque Nacional do Itatiaia, na Serra de Itatiaia entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. A partir do topo do maciço das Agulhas Negras é possível a visualização panorâmica da região – Vale do Paraíba, maciço das Prateleiras e planalto mineiro. Possui escalada de diferentes níveis de dificuldade, atendendo a diferentes públicos. O visitante tem a opção de caminhar apenas até a base ou seguir até o cume. Até a base são cerca de 50 minutos de caminhada moderada desde o Abrigo Rebouças. Até o cume são mais ou menos duas horas de subida pesada, que exige experiência.

Outros picos, como o Morro do Couto (2680m) e Pedra do Sino (2670m), fazem parte dos atrativos da unidade de conservação. O parque oferece abrigo para pernoite, necessário reserva antecipada, e possui cadastro de condutores credenciados.

Município: Itatiaia (RJ)

Trilha: 45 min até a base

Informações: aqui

Reserva: aqui

Contato: (24) 3352-1292

Parque Nacional do Monte Roraima – Monte Roraima

Foto: iStock by GettyImages
Foto: iStock by GettyImages

O Monte Roraima é o sétimo maior pico do Brasil, com 2.739 metros de altitude, está localizado na Serra de Pacaraima na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. A porção brasileira integra o Parque Nacional do Monte Roraima e a porção venezuelana pertence ao Parque Nacional Canaima.

A trilha ao Monte Roraima é um grande desafio, considerada pelos mais experientes como de grande dificuldade, exige preparo físico. Para se chegar ao parque, é necessária a utilização de veículos adaptados às condições do terreno, além de alguns dias de caminhada. Independente da opção pelo transporte, os serviços podem ser contratados na cidade de Boa Vista (RR), e nas cidades de Santa Helena de Uairén e Caracas, na Venezuela. Para entrar no parque é necessário obter a Autorização Especial de Acesso, concedida pelos parques às operadoras de turismo, uma vez que é obrigatória a contratação de guia para fazer o percurso.

Município: Pacaraima (RR)

Trilha: 80km

Informações: aqui

Contato: (95) 3592-1085/3623-0473

Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Pedra do Açu

Foto: Tedd Santana/Flickr
Foto: Tedd Santana/Flickr

A Pedra do Açu está a 2.232 metros de altitude e faz parte dos atrativos do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. O parque é um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros. Tem a maior rede de trilhas do Brasil, são mais de 200 Km com todos os níveis de dificuldade. Entre as escaladas destacam-se o Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no país, e a Agulha do Diabo, escolhida uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo.

Próximo à Pedra do Açu está o Abrigo do Açu, estrutura ecológica que dispõe banho quente e cozinha, um ótimo local de lazer e descanso para os visitantes. Chega-se ao abrigo após caminhada de cerca de 5 horas, considerada pesada. O parque possui cadastro de condutores credenciados.

Município: Petrópolis (RJ)

Trilha: 7km até o abrigo

Informações: aqui

Reserva: aqui

Contato: (21) 2642-4072

Parque Nacional da Serra da Bocaina – Pico do Tira Chapéu

Foto: Heris Luiz Rocha/cc
Foto: Heris Luiz Rocha/cc

O pico do Tira Chapéu, com 2.088 metros de altitude, está entre os dez pontos mais altos do estado de São Paulo. A vista para o Vale do Paraíba, Vale do Mambucaba e Paraitinga compensa as três horas de caminhada morro acima. Por ser considerada uma trilha de alto grau de dificuldade, recomenda-se o acompanhamento de um guia. Outros picos que fazem parte dos atrativos do parque são a Pedra da Macela, de fácil acesso por uma trilha de 2,5 km e o Pico do Frade, uma longa caminhada de cerca de dez horas que proporciona uma vista privilegiada da Baia de Ilha Grande.

Os picos estão localizados na chamada “parte alta” do parque, é onde o visitante encontra várias cachoeiras, trilhas e mirantes. O melhor período para visitar a região serrana da unidade é entre os meses de maio e agosto, quando chove menos. Porém, essa é a época também mais fria e, portanto, menos favorável para os banhos de cachoeira.

Município: São José do Barreiro (SP)

Trilha: 3h

Informações: aqui

Reserva: [email protected]

Contato: (12) 3117-2143

As informações são do ICMBio.