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poluição do ar

Foi divulgado nesta semana pela NOAA (Administração Nacional e Atmosférica dos EUA) a média da temperatura global e as análises do clima para o ano de 2016. Segundo a organização, o ano que acabou bateu recorde de temperatura, mantendo a sequência de aquecimento dos últimos tempos.

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Apesar de associarem a elevação nos termômetros dos três anos passados ao fenômeno climático El Niño, os pesquisadores deixam claro que esses aumentos são parte de uma mudança muito maior no clima.

Desde que os registros e monitoramentos da temperatura no planeta são feitos os níveis nunca chegaram aos dos últimos três anos. Dois mil e quatorze havia sido o mais quente até então, logo foi superado por 2015, que foi ultrapassado por 2016.

“Um único ano quente é algo curioso. Mas, é realmente importante o fato de estarmos superando isso todos os anos agora, esse é realmente um indicador de que nós estamos diante de grandes mudanças”, disse Deke Arndt, chefe fo monitoramento global do clima na NOAA, em declaração ao jornal norte-americano The New York Times.

O Ártico é a região do globo que mais sofreu com as variações no aumento da temperatura. Por anos a camada de gelo da região tem diminuído, resultando em problemas como erosão nas áreas costeiras, por exemplo. Em 2016, a Índia também registrou o dia mais quente de sua história, chegando a 51oC.

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Os especialistas acreditam que, devido ao El Niño, 2017 seja um ano menos quente. Mas, segundo eles, isso não significa que o aquecimento não tenha relação também com a quantidade de gases de efeito estufa presente na atmosfera.

Redação CicloVivo

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