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Projeto de Lei quer proibir o embarque de animais vivos no transporte marítimo

Além da viagem pelas estradas, esses animais ainda enfrentam semanas no mar para serem mortos em outros países.

Transporte de carga viva

O embarque de animais vivos pelos portos de Santos e São Sebastião, em São Paulo, tem comovido todo o Brasil e sido notícia até mesmo em jornais do exterior. No início do mês, uma inspeção técnica comprovou crueldade animal com os mais de 27 mil bois alocados no navio NADA, no Porto de Santos. (entenda aqui)

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Além de processos judiciais que tentam impedir que essa crueldade continue, mais uma ação foi tomada quando o deputado estadual Feliciano Filho (PSC), protocolou o Projeto de Lei 31/2018 na Assembleia Legislativa de SP.

O PL 31 proíbe no Estado de São Paulo o embarque de animais vivos no transporte marítimo e/ou fluvial, com a finalidade de abate para o consumo. “Não podemos permitir que animais indefesos sofram esta crueldade e nem que o meio ambiente pague o preço da ganância”, diz o deputado.

Crueldade

Além do sofrimento animal, exaustivamente retratado por meio de filmes e fotos nas redes sociais, o transporte de carga viva compromete o meio ambiente e a saúde pública, devido aos dejetos dos animais lançados em vias públicas e no mar.

Inspeções aos caminhões e dentro do navio NADA comprovaram animais mergulhados num mar de fezes e urina, prostrados no chão e sujeitos a acidentes e doenças, além, é claro, do lastimável estado emocional (saiba mais aqui). Além da viagem pelas estradas, de pé, sem água e comida, com duração de 8 a 14 horas, esses animais ainda enfrentam mais duas a três semanas no mar para serem mortos em rituais extremamente cruéis em outros países.

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O PL 31 prevê multas revertidas para instituições, abrigos, santuários ou ações, publicações e programas de castração, proteção e direitos dos animais. Clique aqui para ver na íntegra.