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Projeto Albatroz e ICMBio se unem para proteger aves marinhas

Desde 1990, Projeto Albatroz realiza pesquisas e ações de educação ambiental junto aos pescadores e estudantes para evitar captura de aves

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A pesquisadora Tatiana Neves em campo. Foto: Luciano Candisani | Projeto Albatroz

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Albatroz, mantenedor do Projeto Albatroz, assinaram um Acordo de Cooperação Técnica para ampliar ações para a conservação destas aves, que pertencem a um dos grupos mais ameaçados do planeta.

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O acordo formaliza a cooperação mútua com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE/ICMBio) para a coordenação compartilhada do Plano de Ação Nacional para a Conservação de Albatrozes e Petréis (PLANACAP) e a implementação conjunta do Banco Nacional de Amostras Biológicas de Albatrozes e Petréis (BAAP).

Albatroz de sobrancelha negra. Foto: Dimas Gianuca | Projeto Albatroz

“A formalização deste acordo fortalece ainda mais o processo de implementação das ações do PLANACAP na busca compartilhada de meios para o desenvolvimento de ações prioritárias para a conservação de albatrozes e petréis no Brasil. Esse trabalho de parceria já vem desde 2003 com a participação ativa do Instituto Albatroz, implantando ações de conservação contempladas pelo PLANACAP”, ressalta o presidente substituto do ICMBio, Marcos Simanovic.

Para a coordenadora geral do Projeto Albatroz, Tatiana Neves, esta é uma importante conquista que vai permitir um trabalho ainda mais alinhado em prol da conservação dos albatrozes e petréis no Brasil. “A união faz a força e para nós é um grande privilégio juntar esforços com o ICMBio para implementar ações importantes do PLANACAP com diversas instituições parceiras para a proteção desses animais”, afirma. 

Banco de Amostras

Albatroz-de-sobrancelha-negra alimentando filhote. Foto: Dimas Gianuca | ProjetoAlbatroz

Para além das ações previstas no âmbito do plano nacional, o acordo também prevê a cooperação entre o Projeto Albatroz e o ICMBio na curadoria do Banco Nacional de Amostras Biológicas de Albatrozes e Petréis (BAAP), localizado na Estação Ecológica dos Carijós, em Florianópolis (SC), onde fica Base Avançada do CEMAVE/ICMBio.

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Este banco de amostras é uma ação do PLANACAP sendo implementada como fruto de uma parceria entre o Projeto Albatroz, R3 Animal e ICMBio. 

Para Patricia Serafini, analista ambiental do CEMAVE responsável pelo BAAP em sua instituição, a cooperação com o Projeto Albatroz vai trazer maior visibilidade ao banco e viabilizar trocas importantes com pesquisadores internacionais. “Desta forma, será possível enriquecer nossa coleção de amostras e subsidiar cada vez mais pesquisas científicas em prol destes animais”.

Parceria com a FURG

Albatroz de sobrancelha negra. Foto: Dimas Gianuca | Projeto Albatroz

O Projeto Albatroz também oficializou a parceria com a Universidade Federal do Rio Grande (FURG), instituição de ensino renomada com forte pesquisa na área biológica e pesqueira, em especial no monitoramento de albatrozes e petréis que se alimentam nas águas do extremo sul do país.

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O acordo de cooperação, que terá validade de cinco anos, prevê a realização de pesquisas científicas em conjunto além do intercâmbio de alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores da universidade.

Projeto Albatroz

Reduzir a captura incidental de albatrozes e petréis é a principal missão do Projeto Albatroz, que tem o patrocínio da Petrobras. O Projeto é coordenado pelo Instituto Albatroz – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que trabalha em parceria com o Poder Público, empresas pesqueiras e pescadores.

A principal linha de ação do Projeto, nascido no ano de 1990, em Santos (SP), é o desenvolvimento de pesquisas para subsidiar Políticas Públicas e a promoção de ações de Educação Ambiental junto aos pescadores, jovens e às escolas. O resultado deste esforço tem se traduzido na formulação de medidas que protegem as aves, na sensibilização da sociedade quanto à importância da existência dos albatrozes e petréis para o equilíbrio do meio ambiente marinho e no apoio dos pescadores ao uso de medidas para reduzir a captura dessas aves no Brasil.

Atualmente, o Projeto mantém bases nas cidades de Santos (SP), Itajaí e Florianópolis (SC), Itaipava (ES), Rio Grande (RS) e Cabo Frio (RJ).

Mais informações: www.projetoalbatroz.org.br